Blog da Casa de Caridade Luz Divina - dirigente espiritual Vovó Luiza

14 de março de 2010

As 7 Linhas da Umbanda

1 - Linha de Oxalá
Essa linha representa o princípio, o reflexo de Deus, o verbo solar; é caracterizada pela cor branca. É a luz refletida que coordena as demais vibrações. As entidades dessa linha falam calmo, compassado e se expressam sempre com elevação. Seus pontos cantados são verdadeiras invocações de grande misticismo, dificilmente escutados hoje em dia, pois é raro assumirem uma "Chefia de Cabeça".


2 - Linha de Iemanjá
Essa linha é também conhecida como Povo d'água e caracterizada pela cor azul.
Iemanjá significa a energia geradora, a divina mãe do universo, o eterno feminino, a divina mãe na Umbanda. As entidades dessa linha gostam de trabalhar com água, fixando vibrações, de maneira serena. Seus pontos cantados têm um ritmo muito bonito, falando sempre no mar e em Orixás da dita linha. Esta é a única linha que possui mais de uma representação, com vários santos católicos sincretizados com ela: Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora dos Navegantes e Nossa Senhora da Guia.
OXUM: é o Orixá que domina a água doce, o arco-íris e as suas ligações. Porém, exerce o domínio mais acentuado nas cachoeiras, em um sentido geral de purificação. Consolida no filho de fé a força mágica (axé) pelas vibrações que o envolvem ou fortifica a mediunidade nos banhos de cachoeira. Iemanjá e Oxum simbolizam a maternidade, a família, a afeição, a fertilidade.



IANSÃ: é caracterizada pela cor amarelo-ouro bem clarinho. É um Orixá guerreiro e que domina também as águas como todas as Santas Senhoras, mas exerce ainda seu domínio sobre os raios, as chuvas e os ventos. Iansã simboliza a força mágica capaz de afastar os males e as influências negativas, amparando as súplicas dos que recorrem ao seu poder vibratório, como o poder de descarregar cargas nocivas de enfeitiçamento.

NANÃ: é caracterizada pela cor roxa. É uma Orixá velha, que representa a sabedoria. Exerce seu domínio sobre a chuva, as águas paradas, as nascentes.






3 - Linha de Xangô
Xangô é o Orixá que coordena toda lei cármica, é o dirigente das almas, o Senhor da balança universal, que afere nosso estado espiritual. Resumindo, Xangô é o Orixá da Justiça. Seus pontos cantados são sérias invocações de imagens fortes e nos levam sempre aos seus sítios vibracionais como as montanhas, pedreiras e cachoeiras. Os três símbolos mais comuns desse Orixá são: o machado, o trovão e a rocha. O machado significa a injustiça sendo cortada; o trovão representa a lei de causa e efeito, lembrando o carma; a rocha representa a dureza e inflexibilidade da razão. Xangô é sincretizado com São Jerônimo. É caracterizado pela cor marrom.

4 - Linha de Ogum
A vibração de Ogum é o fogo da salvação ou da glória, o mediador de choques consequentes do carma. É a linha das demandas da fé, das aflições, das lutas e batalhas da vida. É a divindade que, no sentido místico, protege os guerreiros. É caracterizado pela cor vermelha e sincretizado com São Jorge.



 5 - Linha de Oxossi
A vibração de Oxossi significa ação envolvente ou circular dos viventes da Terra, ou seja, o caçador de almas, que atende na doutrina e na catequese. Suas entidades falam de maneira serena e seus passes são calmos, assim como seus conselhos e trabalhos. Seus pontos cantados traduzem beleza nas imagens e na música e geralmente são invocações às forças da espiritualidade e da natureza, principalmente as matas. São caracterizados pela cor verde que corresponde ao elemento verde da natureza, as matas e o povo que as habita, os índios e seus mestiços, os Caboclos. É a força cósmica da natureza comandando a mente por intermédio dos aromas e princípios curativos das ervas, inclusive da descarga humana, por meio dos banhos e defumações purificadoras que recebem das selvas, os elementos primordiais dessas magias. É sincretizado com São Sebastião.

6 - Linha de Yori
É caracterizada pela cor rosa, corresponde à linha das crianças, espíritos puros em corpos físicos recém-libertos do útero materno, espíritos que não tiveram a oportunidade de ampla vivência em corpos físicos, considerados ainda aprendizes. O Orixá correspondente é Ibeji. Esta é a única falange que consegue realmente dominar a magia, devido à pureza de suas vibrações. Essas entidades, altamente evoluídas, externam pelos seus cavalos maneiras e vozes infantis de modo sereno, às vezes um pouco vivas. Quando no plano de protetores, gostam de sentar no chão e comer coisas doces, mas sem desmandos. Seus pontos cantados são melodias alegres e algumas vezes tristes, falando muito em Papai e Mamãe do céu e em mantos sagrados.

7 - Linha de Yorimá
Também chamada de Linha das Almas, essa linha é composta dos primeiros espíritos que foram ordenados a combater o mal em todas as suas manifestações. São os Orixás Velhos, verdadeiros magos que, velando suas formas cármicas, revestem-se das roupagens de Pretos-Velhos, ensinando e praticando as verdadeiras "mirongas". Eles são a doutrina, a filosofia, o mestrado da magia, em fundamentos e ensinamentos. Geralmente gostam de trabalhar e consultar sentados, fumando cachimbo, sempre numa ação de fixação e eliminação através de sua fumaça. Seus fluídos são fortes, porque fazem questão de "pegar bem" o aparelho e o cansam muito, principalmente pela parte dos membros inferiores, conservando-o sempre curvo. Falam compassado e pensam bem no que dizem. Raríssimos os que assumem a Chefia de Cabeça, mas são os auxiliares dos outros "Guias" – sendo o seu braço direito. Os pontos cantados nos revelam uma melodia tristonha e um ritmo mais compassado, dolente, melancólico, traduzindo verdadeiras preces de humildade.

Os Guias e as Linhas
Os Caboclos, Pretos-Velhos e Crianças, que fazem parte da chamada Corrente Astral de Umbanda, trabalham dentro de uma das Sete Linhas de Umbanda: Orixalá, Ogum, Oxossi, Xangô, Yorimá, Yori e Iemanjá. Os Caboclos que trabalham nos terreiros são das seguintes Linhas: Orixalá (estes não incorporam, somente passam vibrações), Ogum, Oxossi, Xangô e Iemanjá; os Pretos-Velhos são da Linha de Yorimá e as Crianças da Linha de Yori.
Nos terreiros em geral trabalha-se com Protetores de 5º, 6º e 7º graus. Para se trabalhar com o Guia (4º grau) é exigida muita experiência e devoção por parte do médium. Raras (praticamente impossíveis) são as incorporações de Orixás Menores (1º, 2º e 3º graus), que necessitam de um médium muitíssimo preparado, corrente mediúnica segura, um terreiro limpo no físico, astral e mental, e ausência de obsessores até mesmo vindo da assistência. É impossível a incorporação de Orixás Maiores.
Os espíritos militantes da Umbanda só usam os mesmos nomes dos seus Chefes Principais, até quando são do 4º Grau, quer dizer, até quando são Guias (Chefes de Grupamento). Daí para baixo, até 7º Grau não seguem esta regra, variando seus nomes, mas tendo a mesma ligação afim.

Saudações aos Orixás e às Entidades
Oxalá = Epê, epê, babá
Iansã: Eparrei Iansã
Cosme e Damião: Iaô Ibeji
Oxum: Aiê leu Mamãe Oxum
Iemanjá: Odoiá ou Adossiaba
Oxossi ou Caboclos: Okê Caboclo
Ogum: Ogum lê ou Ogunhê
Xangô: Kaô kabecilê
Nanã Buruquê: Saluba Nanã
Obaluaê: Atotô Obaluaê
Pretos-Velhos: Adorei as Almas
Boiadeiros: é da Bahia, meu Pai
Marinheiros: usa-se a mesma saudação de Yemanjá

Os Orixás e as 7 Linhas

Orixá significa literalmente “Senhor da Cabeça” e como tal o “santo” principal a que está ligada espiritualmente qualquer pessoa humana. Para a Umbanda, todo Orixá é santo, mas nem todo santo é Orixá, em virtude do plano de hierarquia, de acordo com as missões que desempenham ou desempenharam na Terra.

O santo não é a imagem, nem a história de sua vida ou de seus milagres, é um foco irradiando forças espirituais em que possa atuar, é um plano de vibrações na escala da espiritualidade, acudindo os adeptos na busca do aperfeiçoamento.

O Orixá, em função da sua vibração na sua falange, dentro da sua linha, influi diretamente nos mensageiros espirituais que são as entidades que incorporam o médium para os trabalhos a serem realizados. Na dualidade Santo-Orixá há os que viveram e os que nunca tiveram passagens terrenas, todos centralizando focos de magia astral que se procura fixar em símbolos, cores e características litúrgicas, como forma de entrosamento entre o médium e o plano divino. Dessa maneira, permite ao homem que, pelo uso instrumental ou material dos objetos rituais, possa fixar o pensamento para sintonizar na intimidade do ser a convicção da sua fé e ingressar na iniciação religiosa, galgando o desenvolvimento espiritual.

Os Orixás, na Umbanda, entrelaçam-se nas linhas de cultuação, abrangendo reinos e falanges, sendo geralmente distribuídos em Sete Linhas.
Para entender um pouco mais a Umbanda devemos conhecer as linhas ou vibrações. Uma linha ou vibração equivale a um grande exército de espíritos que rendem obediência a um "Chefe". Este "Chefe" representa para nós um Orixá e cabe a ele uma grande missão no espaço.

As Sete Linhas da Umbanda:
 1.      Linha de Oxalá (ou Orixalá)
2.      Linha de Iemanjá
3.      Linha de Xangô
4.      Linha de Ogum
5.      Linha de Oxossi
6.      Linha de Yori (Ibeiji)
7.      Linha de Yorimá (Almas)

Estes nomes são sagrados e ancestrais e nomeiam os sete Orixás Maiores da Umbanda. Estes Orixás Planetários são os sete espíritos mais elevados do planeta, e nunca encarnaram aqui. Os Orixás Maiores não incorporam, eles têm funções de governo planetário. Cada um deles estende suas vibrações e ordenações a mais sete entidades denominadas Orixás Menores e estas, cada uma para mais sete inferiores e assim por diante.

Veja como se organiza uma linha:

Categoria
Quantidade
Grau
Denominação
Orixá Maior
1
-

Orixá Menor
7
1º grau
Chefe de Legião
Orixá Menor
49
2º grau
Chefe de Falange
Orixá Menor
343
3º grau
Chefe de Sub-Falange
Guia
2401
4º grau
Chefe de Grupamento
Protetor
16807
5º grau
Chefe Integrante de Grupamento
Protetor
117649
6º grau
Subchefe de Grupamento
Protetor
823543
7º grau
Integrante de Grupamento

 A cada grau que a hierarquia vai descendo a quantidade de entidades vai se multiplicando por sete, pois cada entidade, dentro de sua hierarquia, delega ordenações para mais sete.

Linhas, Legiões e Falanges

Cada linha compõe-se de sete legiões, tendo cada legião o seu chefe. Cada legião divide-se em sete grandes falanges, que por sua vez também tem um chefe e cada falange divide-se em sete subfalanges e assim por diante, obedecendo a um critério lógico.  

Como surgiu a Umbanda

Tudo começou com os nossos irmãos Africanos. Vindo da África como escravos deixando para trás seus irmãos, costumes, seus Deuses e Fé. Adoravam a Deus e, como todos desta terra, tinham um modo de chegar ao seu Criador. As forças da natureza eram seus maiores símbolos. Alguns deixaram reinados, famílias e até bens materiais. A esses nossos irmãos só sobraram a Fé. Tudo de material ou de seu, foi lhe retirado. Sofreram nos navios negreiros, com fome, sede e toda forma de crueldade. Para quem os compravam, não passavam de “animais de carga”. Muitos não chegavam a nossa Terra, morriam pelo caminho. As doenças, os maus tratos se encarregavam de aliviar o sofrimento que lhes aguardavam. Seus direitos como pessoas não eram reconhecidos. Isto sem falar no respeito ao próximo, sentimentos, fraternidade, piedade. Aqui chegando eram vendidos aos Senhores e daí levados para senzalas, fazendo trabalhos pesados e sem direito a nada e sem esperança de retorno a Terra de origem. Viviam para enriquecer seus Senhores e sonhavam com a liberdade que Deus um dia lhe daria, isto é, no dia de sua morte ou desencarne.
Não podiam praticar sua religião. Seus lamentos e cantos, nem sempre eram permitidos, juntavam-se na senzala para pedir ajuda aos seus Deuses, mas tudo era feito em segredo. Em nossa Terra, o Catolicismo era a religião permitida e a única aceita. Como então falar em Zambi (Deus), Oxalá (Jesus Cristo) e todos os Orixás? Os padres Jesuítas falavam e com ordens dos Senhores passavam as suas doutrinas, como o único caminho para a Salvação. O que fizeram nossos irmãos? Usaram as armas que tinham! Juntaram os seus Orixás e as imagens do Catolicismo, que lhes eram apresentadas. Uniram o que contavam e encontraram na sua Fé as mesmas forças.
Aos poucos foram recebendo as imagens dos Santos ou Mártires da Igreja. Passaram a rezar, a cantar e a evocar os Santos. Os Senhores, então não tinham como proibir estas reuniões. Não sabiam que, junto das imagens, também os nossos irmãos desencarnados eram ouvidos e que os cativos acreditavam na verdadeira Vida. Sabiam que estavam ali porque Deus determinara. Não entendiam bem porque sofriam nas mãos dos brancos. A esta associação, deu-se o nome de “Sincretismo Religioso”, e nasceu no Brasil a religião Umbanda, com muitos preceitos e fundamentos da Nação, mas também com as imagens e menções aos santos católicos.
A Fé era a única certeza que Deus não os abandonara e que aquelas pessoas que os humilhavam seriam, um dia, tratados do mesmo modo. A grande maioria seguia este caminho, mas havia muitos revoltados. Alguns pensavam em vingança e viviam para fugir e se vingarem. Estes irmãos sofreram ainda mais, pois sem Fé e esperança em Deus, suas mentes adoeciam e acabavam mortos e sem esclarecimento espiritual, chegando ao Mundo Espiritual cheio de ódio e querendo justiça com as próprias mãos.
Até hoje muitos irmãos ainda perseguem e cobram aos seus antigos Senhores as maldades que sofreram. Ainda não despertaram e se julgam com direitos a fazer cobranças. Esquecem que Deus tudo vê e que nada nem ninguém passa escondido aos seus olhos. Se houve revolta e vingança, também a Luz se fez. Nunca se viu irmãos mais humildes e iluminados que os antigos escravos que vêem incorporados como Pretos-Velhos. Quanto amor e fé bendizem as dores e sofrimentos que passaram por amor a Deus. Reconhecem que tudo serviu para purificá-los e elevar seus espíritos. Agradecem a Deus a posição de escravos e não de Senhores.
Caridade
Caridade é atender aos filhos ou irmãos sem cobrar um centavo, por saber que caridade não se cobra. Dê de graça o que de graça recebemos! Jesus é o Mestre Supremo e, segundo suas pegadas, veremos que este foi e é o exemplo a ser seguido.
Vê-se que em suas caminhadas na Terra nada era cobrado. Levava o Evangelho e as palavras de Deus sem cobrar nada a ninguém. Curava, ouvia os seus seguidores, perdoava, mostrava o caminho, não separava seus irmãos e nem lhes apontava os defeitos. Via em todos o caminho para a casa do Pai. Alimentava-se em casa de irmãos ou pessoas nem sempre de boa conduta. Recebia abrigo e, na manhã seguinte, seguia nova jornada. Nunca houve pagamento em troca. É por este caminho ou lei que seguimos na Umbanda.
Humildade
Humildade é o caminho único para se servir a Deus. Todos nós (Espíritas) encarnados ou não, devemos ser simples e humildes. Nosso exemplo maior é Jesus. Nasceu numa manjedoura, veio com a missão de Rei, mas nunca foi ligado a bens materiais. Nada e nem ninguém o tirou do caminho certo. Sabia o valor do dinheiro, do ouro, podia obter riquezas e prestígio fácil.
Jesus sabia como ninguém que os bens eram necessários, mas como Mestre, viu que a humildade e nobreza de coração eram títulos mais importantes. O homem precisa do seu trabalho, ganhar o pão com o suor do dia, mas não pode ser escravo do dinheiro. O corpo não vive sem alimento, sem roupas ou teto. Sem trabalho e sustento ninguém sobrevive. Deus nos mostra que, pelo trabalho, nos melhoramos e nossa matéria recebe a força para cumprir sua missão. Nosso lar, nossa família são a base de partida para uma jornada de luz.
Sejamos humildes, usemos tudo que Deus nos empresta por meio do dinheiro com sabedoria. Vamos ter o teto, a roupa, o conforto que a matéria precisa, mas lembremos de dividir com os nossos irmãos de jornada. A oportunidade sempre aparece. Hoje é alguém com fome, amanhã é um vizinho doente, por vezes basta um aperto de mão, um sorriso ou um abraço e já fizemos a nossa parte.
Sejamos humildes e pensemos que hoje ajudamos e amanhã seremos ajudados. Ninguém, encarnado ou não, vive sem ajuda de Deus. Ao ler e estudar o Evangelho, vemos que os simples e humildes verão o Reino dos Céus, isto é, habitarão uma das moradas do Senhor. Lembre-se que nesta vida material precisamos de simplicidade. Esta só é possível se nos curvarmos diante das boas ações e nos empenharmos em Jesus.
Médium perfeito é a humildade sem igual. Estamos na escola da vida e agora iniciamos as aulas da Espiritualidade. Sempre que oramos ou entramos em prece sejamos simples. Vejamos os nossos erros e faltas cometidas. Antes de pedir, agradecemos tudo que Deus nos tem dado. Os espíritos de Luz estão nesta elevação, por suas boas ações e simplicidade.
Médium vaidoso é médium doente. Sua vaidade afasta a Luz e os bons espíritos não se afinam. Não há como juntar as trevas a Luz. Aos poucos, nossos amigos espirituais se afastam e ficando sós os irmãos sofredores e sem luz encontram afinidade. Vamos nos policiar. Quando um espírito incorporado em você ajudar alguém, não se julgue em grande posição, você é apenas um intermediário, um instrumento. Por este motivo, na Umbanda, chamamos o médium de aparelho.
Este espírito iluminado também sabe que ele nada fez além de ter a graça de servir a Deus. Então para que dizer: “eu tenho um Guia forte”, ou “sou um ótimo médium”? Vamos ser humildes; quando surgir um elogio, lembre-se que o mérito não é seu. Você apenas teve a oportunidade de se melhorar e Deus lhe deu esta chance de evoluir. Quanto mais simples, melhor será a comunicação entre os dois mundos.
Portanto, a Umbanda é uma religião lindíssima e de grande fundamento, baseada no culto aos Orixás, suas falanges e seus seguidores. Na verdade, a Umbanda é bela exatamente pelo fato de ser mista como os brasileiros.

3 de março de 2010

O que é Umbanda


É uma religião, ou seja, o caminho para se chegar a Deus e encontrar a Luz. Luz que nos mostrará porque aqui estamos e como devemos seguir o caminho certo para chegarmos a Fé, Caridade e Humildade.
Falar em Umbanda é seguir estas palavras: Umbanda sem Caridade não é Umbanda!”. Fé é crer com razão, ou melhor, sempre sabendo o porquê e não aceitando mistérios ou mentiras. Não tenha vergonha ou medo quando houver dúvida. Quanto mais humildade, maior será a Umbanda e seus filhos.
Umbanda é um caminho para se chegar à Casa do Pai. Ser Umbandista é, acima de tudo, ver a vida e viver como um filho de Deus. Encontrar na caridade exemplo e forças para viver. Não nos acharmos melhores ou diferentes dos outros irmãos. Temos, sim, obrigação de sermos mais abertos e unidos uns com os outros. Sem diferença de credo ou de ponto de vista, somos todos iguais, perante o Nosso Criador. Cabe a cada um de nós sermos mais ou menos evoluídos. As discussões não nos levam à razão. Vamos conversar e levar o nosso pensamento sem desmerecer nosso irmão.