Blog da Casa de Caridade Luz Divina - dirigente espiritual Vovó Luiza

31 de dezembro de 2011

Fechando ciclos! Onde você está?

Vem o dia e ele acaba, depois vem a noite e ela acaba. E vem o dia e vem a noite. Vem uma emoção boa e ela termina, vem uma emoção ruim e ela vai embora e vem outra emoção qualquer. Vem o ano novo e vai embora, e vem o outro ano e ele terminará também. Nada é para sempre, tudo se transforma em ciclos. Como viver sem apegos? Não adianta mais, o ano acabou. Não dá mais para degustar as tardes de outono, não dá mais para curtir um friozinho debaixo da manta de lã. Não dá mais pra sentir o perfume do início da primavera. Não dá mais. Não dá mais para recuperar o ano letivo, o amigo que se distanciou, a relação que esfriou. O fim do ano bate à porta, impondo suas comemorações. O que passou, passou. Vamos escolher chorar pelo leite derramado ou seguir em frente? Vamos nos lamentar pelo que não fizemos, não temos ou criarmos novos propósitos para o novo ciclo que inicia? No mundo tudo se transforma em ciclos. Dia e noite, as estações, o fim e recomeço do ano. Nosso ciclo pessoal na data do nosso aniversário. Morte e renascimento. E no seu mundo interno como acontecem os ciclos? Levamos 21 anos para crescer fisicamente, outros 21 para completar o crescimento psicológico, e mais 21 para nos espiritualizarmos. Onde você está? O que nos pede cada ciclo de vida? De quem precisamos? Qual a aprendizagem em cada etapa que vivemos? Até os 7 anos buscamos crescer fisicamente. Então precisamos da MÃE. Da fantasia dos contos de fada, do amor e calor humano. Pensamos: O MUNDO É BOM. Até os 14 anos buscamos ritmo, disciplina, autoridade como exemplo. Então precisamos do PAI. Das lendas e fábulas, dos valores morais e da arte. Pensamos: O MUNDO É BELO. Até os 21 anos buscamos nossos sentimentos, então precisamos dos AMIGOS. Dos modelos de pensamento, da liberdade com responsabilidade, da procura de ideias, de discutir com brilho e pouca ação. Pensamos: O MUNDO É VERDADE. Até os 28 anos buscamos nosso próprio EU. Então precisamos de um CHEFE. É o início da fase emocional. Sentimento que conquistamos o mundo. A busca de parceiros, emprego. Mas falta experiência e há perigo de excessos. Pensamos: O MUNDO É ILIMITADO. Até os 35 anos buscamos encontrar nossa missão. Então precisamos de uma PROFISSÃO. Para ver nossos próprios defeitos nos outros, sentir os perigos e prazeres do poder, desenvolver a capacidade de empreender. É o início da fase racional, sentimento de estar organizando o mundo, responsabilidade social, compreensão racional do(a) parceiro(a). Pensamos: O MUNDO É LÓGICO. Até os 42 anos buscamos encontrar nossos objetivos. Então precisamos definir o nosso SENTIDO DA VIDA. Pela necessidade de parâmetros e do conceito próprio do mundo. É o início da fase da maturidade psíquica, de questionamento dos nossos princípios. E também o início do declínio físico. Pensamos: O MUNDO TEM LIMITES. Até os 49 anos buscamos ser altruístas. Então precisamos DA NOSSA PRÓPRIA VISÃO DE MUNDO. Aprender a fazer diferente, ser aprendiz onde se era mestre, abrir novas iniciativas. Pensamos: O MUNDO TEM POSSIBILIDADES. Até os 56 anos buscamos uma postura moral elevada. Então precisamos colocar NOSSA EXPERIÊNCIA A SERVIÇO DAS NECESSIDADES ALHEIAS. Dedicação aos outros, ensinar a quem precisa, atitude colaborativa. Usar nossa visão sistêmica do todo, entender o mundo a partir das interdependências. Pensamos: O MUNDO PRECISA DE MIM. Até os 63 anos buscamos alcançar a espiritualidade. Então precisamos da INTEGRAÇÃO. Somar os valores atuais, os valores da infância, a procura dos valores espirituais, e a própria biografia. Estar a serviço do bem geral pelo tempo que nos for permitido. Pensamos: A VIDA E O MUNDO FAZEM SENTIDO. Onde você está? Você está aqui e agora comigo, lendo esta Crônica? Sim? Então pare o mundo um pouquinho e avalie sua vida. Não perca a oportunidade. Avalie cada fase... Permita-se uma viagem no tempo da sua biografia! O que você fez, ou deixou de fazer em cada etapa, o que ficou perdido no tempo, como escondeu os buracos, as faltas, dores e impossibilidades? Como celebrou suas vitórias, aprendizagens conquistadas em cada ciclo? Um último olhar para avaliar sua relação com você mesmo, com o outro e com o mundo... Você está em paz com pelo menos 80% de sua biografia? Se a resposta é sim, siga em frente com humildade e se disponha a ajudar quem está apegado ao passado. Se a resposta é não, então não perca mais tempo. Você é o responsável por reinventar sua história. O autor e ator de sua própria vida. O papel de vítima não cabe bem a nós, seres espirituais passando por uma vivência humana. Apegar-se às dores ou faltas do passado só rouba o momento presente de viver o aqui e agora. A vida acontece no hoje. O passado passou, não volta mais. Desapegue-se. Questões com mãe e pai na infância, precisam ser resolvidas dentro de você com sua mãe e seu pai internalizados. Você acaba repetindo com você mesmo o que aconteceu na relação com eles: “Saudade emocional da infância”. Reclamar das críticas e carências e criticar a eles, que fizeram o que podiam fazer, é fazer com eles o que fizeram com você. Adianta para alguma coisa? Você se sentiu sempre só, com poucos amigos, pare pra escutar o que você pensa de você mesmo. Se você se acha péssima companhia, não vai arriscar a se aproximar de ninguém. Mude a imagem interna de você. Crie situações para aumentar o convívio social. Não viveu a adolescência? Viva agora. É muito bom, vivenciar a adolescência com a responsabilidade de adulto. Sente-se preso(a) no contexto social? Vá para um lugar onde ninguém conheça você. Tem medo da crítica dos outros ou da autocrítica de você mesmo? Ou você não confia em você mesmo e fica com medo de extrapolar? Você se conhece bem? Sabe o que quer e a que veio nesta vida? Qual a sua missão? Mas se você tem dúvidas quanto a você mesmo, o que faz, com quem está, qual o sentido da sua vida, aproveite a crise e amplie o “caos”. Aumente sua capacidade de refletir sobre todos os aspectos possíveis de todos os caminhos imaginados. Não tenha medo de expandir seu campo. Não apresse decisões. Sinta no silêncio interno do seu ser qual o caminho que faz sentido e experimente. Aceite sua perfeita imperfeição humana. Volte atrás, tente de novo se não foi desta vez, cavalo encilhado anda em círculos, a oportunidade volta. Só não viva situações onde sua alma não esteja presente. Não vá só de corpo. Se não está bom pra você, não está bom para o outro também. Mude, não desista de ser feliz. O que ficou aberto, volta, clama, chama, vem em sonhos, pesadelos, repetições pela vida afora. Fique atento e decifre os sinais. Dê a você mesmo o que seu ciclo vital está pedindo. Os ciclos de vida são conexões imperfeitas, deixando espaço no presente para fechar questões do passado. A vida manda situações de repetições para fecharmos questões abertas dos ciclos anteriores no aqui e agora. Por isso, viva o hoje e desapegue-se dos sentimentos do passado. Não permita que sua mente voe para lá. Só não se machuque. Segure a auto-sabotagem. Às vezes, a gente se acostuma tanto em se queixar da vida e ver o lado ruim, que se assusta com o bom, ou não se autoriza a viver melhor. Invista na sua paz para alcançar a condição de estar na maior missão humana, que é servir ao outro, ao mundo. Viemos para fazer do mundo um lugar melhor. Faça a sua parte. Comece pelo seu mundo interno e amplie para o mundo externo. Comece o ano cuidando mais de você. O mundo agradece. Eu agradeço!
De: Telma P. Lenzi 

27 de dezembro de 2011

RITUAIS E SIMPATIAS PARA O ANO NOVO

SIMPATIAS FUNCIONAM?
Funcionam porque todo ato de vontade é uma forma de magia. Magia é a capacidade de realização, que emana de forças psíquicas, que transforma em real uma vontade dirigida.
RITUAL DE DESPEDIDA
Antes de encerrar o ano, acenda uma vela branca, faça uma oração e escreva numa folha de papel branco tudo que houve de triste, desagradável, frustrações, falta de realização, dissabores, medos, inseguranças, incertezas, mágoas, bloqueios enfim, tudo que você vivenciou no ano que passou e que pretende excluir de sua vida neste novo ano. Em seguida, queime a folha na vela desmaterializando qualquer crença negativa ou padrão pensamento.
Depois da passagem do ano, pode ser no dia seguinte, pegue outra folha de papel e escreva tudo que você almeja para o ano novo como: saúde, trabalho, dinheiro, realização em todas as áreas de sua vida, amor, felicidade, etc. Dobre e guarde dentro de um livro de orações até o ano seguinte.
CRESCIMENTO PROFISSIONAL E PROSPERIDADE
Dia 6, dia de Reis, coloque uma romã dentro de um saquinho confeccionado de pano vermelho e ofereça aos 3 Reis Magos: Baltazar, Gaspar e Melchior.  Pendure esse saquinho atrás da porta e deixe lá o ano inteiro. Poderá ser feito também no dia 20 de março quando começa o ano astrológico.
PORTAL MÁGICO
Escolha um local dentro de sua casa ou no jardim para criar um “Portal Mágico”. Pode ser um canto em seu quarto, no local de trabalho, perto de uma árvore, ou ainda perto de uma planta que você goste. No dia 1º. , depois de tomar seu banho, vá até esse local e comece a imaginar anjos, seres encantados, fadas entrando e saindo. Acenda um incenso, faça uma oração ou um salmo de sua preferência, consagrando esse local, como seu cantinho mágico de poder.
Durante o ano, recorra a esse local toda vez que precisar de uma intervenção mágica ou ajuda angelical.
Esse ritual também poderá ser feito:
  • Em qualquer dia de Lua Nova;
  • Dia 20 de março quando começa o ano Astrológico e
  • Sempre que mudar de residência.
INICIAÇÃO
No dia 1º do ano, em qualquer hora que esteja tranquila e serena, acender uma vela branca. Se solte, relaxe e olhe durante 3 minutos para a chama da vela e, em seguida, faça a seguinte prece de afirmação:
Deus de infinita bondade, que eu seja banhada pela luz primordial, que eu esteja unida com a sabedoria Terra, que eu identifique meu espaço dentro do conceito cósmico, que eu tenha percepção das energias sutis, que eu seja um espelho da força do amor, que eu limpe as nuvens de minha visão, que eu saiba o que é preciso saber, que eu revele a verdade e o caminho mais sábio, que eu enxergue através da perspectiva superior, que eu aceite o ser humano sem julgamentos, que eu possa sempre manter a tolerância, que eu exerça o significado real do amor, que eu possa aceitar e usar minha própria força, que eu e meu Eu Superior atuem em conjunto, que eu mantenha sempre a calma interior, que eu respeite o livre arbítrio do outro, que eu tenha o equilíbrio entre as polaridades, que eu irradie luz através da própria força criadora, que assim seja e assim será! Sempre!
Esse ritual também poderá ser feito:
- Em qualquer dia de Lua Nova;
- Dia 20 de março quando começa o ano Astrológico;
- Ou sempre que mudar de residência.
PARA CARTEIRA SEMPRE CHEIA DE DINHEIRO
Na véspera do ano conserve com você 7 moedas correntes, de qualquer valor. 7 minutos antes da virada, distribua para amigos ou familiares que estiverem presentes e guarde a última com você. 
Deixe-a na carteira, será o seu talismã.
PROSPERIDADE PARA A FAMÍLIA
Na passagem do ano coloque um punhado de arroz cru em cada canto da casa, mentalizando fartura, prosperidade e saúde para todos. Retire esse arroz no dia 6, de Reis e jogue em um jardim.
CEIA DE PASSAGEM DO ANO
Procure colocar sobre a mesa alguns ramos de trigo, eles vibrarão fartura. A sopa de lentilhas não poderá faltar. Você deverá comer 3 colheres da sopa antes de qualquer outra refeição, fazendo 3 (três) pedidos diferentes, um para cada colherada. Peça com fé.
PARA CONQUISTAR UM NOVO AMOR
Compre um quartzo rosa, deixe-o submerso em água e sal grosso de um dia para o outro, no dia seguinte depois de passá-lo em água corrente, deixe-o exposto ao sol durante, no mínimo, uma hora. Use esse quartzo rosa na virada do ano, mantendo-o na bolsa ou na cabeceira da cama durante o ano.
VARREDURA
Dia 31, antes do Sol se pôr, faça o seguinte ritual: 
Risque no chão, com giz ou carvão, um circulo de mais ou menos um metro e meio. Entre dentro desse circulo e, com uma vassoura, comece a varrer de dentro para fora do circulo, tudo que estiver difícil em sua vida. Para cada varrida diga em voz alta o que está varrendo. Exemplo: tristeza, raiva, solidão, falta de dinheiro, desamor, desavenças, desesperos, ciúmes, enfim, tudo aquilo que você quer deixar para traz. 
Respire fundo, saia do circulo lentamente, lave a vassoura em água corrente e acenda dentro do circulo uma vela branca para que a chama do fogo preencha o local com luz e ilumine seus caminhos no decorrer do ano.
Poderá ser feito também no dia 20 de março quando começa o ano Astrológico ou em qualquer dia no início da Lua crescente.
PROTEÇÃO DA ENTRADA
Dentro de um copo de vidro transparente, coloque sal grosso até a metade. Em seguida coloque um espiral feito com fio de cobre deixando a ponta 3 centímetros para fora do copo. Esse copo deve ficar na porta de entrada, do lado esquerdo de quem entra. (Pode ser atrás da porta).
ORIXÁS
Acender uma vela branca para cada um e oferecer:
- Exu - para abrir todos os caminhos.
- Ogum - quebrar todas as dificuldades
- Oxossi - desenvolver transformações saudáveis.
- Xangô - para desburocratizar e trazer justiça.
- Iansã - ter energia de um guerreiro com força para vencer 
- Oxum - Conquista de bens materiais e instalar o amor
- Iemanjá - lavar a alma e mostrar a prosperidade
- Nanã - Para sermos sábios. Resolve questões de herança.
- Ibeiji - colocar a doçura em nossos pensamentos
- Obaluaê - Curar dores. Afasta espíritos desencarnados.
- Oxalá - harmonia, equilíbrio com bênçãos.
SALVE A LUZ DAS DIVINDADES!
NESTE ANO MEU LAR ESTÁ PREENCHIDO SOMENTE DE FELICIDADE!
BANHOS DE LIMPEZA OU ENERGIZAÇÃO
- Atrair dinheiro:
7 galhinhos de salsa
7 cravos da Índia
7 pedacinhos de canela em pau
3 folhas de louro
1 pitada de noz-moscada
Ferver 1 litro de água, colocar o material e abafar. Deixar esfriar e jogar do pescoço para baixo.
- Limpeza da aura:
3 galhinhos de alecrim
3 galhinhos de arruda
1 colher de sopa de camomila
1 colher de sal grosso
Ferver 1 litro de água, colocar o material e abafar. Deixar esfriar e jogar do pescoço para baixo.
- Energético para o amor:
7 pétalas de rosa branca
7 pétalas de rosa vermelha
7 colherinhas de óleo de amêndoas doce
7 gotas de óleo essencial de lavanda
Ferver 1 litro de água, colocar o material e abafar. Deixe esfriar e coe. Adicionar 1 vidro pequeno de Seiva de Alfazema. Colocar em um vidro e passar no corpo, no dia a dia após o banho. Pode ser usado a dois.
- Stress, fadiga e depressão:
3 cravos da Índia
3 gotas de óleo essencial de lavanda
3 galhinhos de alecrim
7 galhinhos de arruda
7 pétalas de rosa branca
7 galhinhos de manjericão
Ferver 1 litro de água, colocar o material e abafar. Deixar esfriar e jogar do pescoço para baixo.
- Eliminar energia negativa provocada por magia:
(Fazer na lua minguante)
3 colherinhas de bicarbonato de sódio
3 ramos de alecrim
3 ramos de arruda
3 ramos de hortelã
3 colherinhas de Tomilho
Ferver 1 litro de água, colocar o material e abafar. Deixar esfriar e jogar do pescoço para baixo.
LIMPEZA E ENERGIZAÇÃO DE AMBIENTES 
(Lar ou Escritório)
- Examine sua vida atual e veja o que criou para si mesmo.
- Sua casa é seu templo, uma representação simbólica de você mesmo.
- Você cria um padrão trabalhando a intenção.
- Encha a casa ou escritório com sensações de paz.
- Use cores suaves em paredes, quadros e objetos.
- Limpe os cantos e armários, livre-se de tudo que é inútil.
- Livre-se de objetos que tragam para o presente energias de um passado triste. 
- Os objetos devem estar associados a boas lembranças. 
- Associações negativas sugam energia do espaço.
- Crie um ambiente vibrante, alegre, colorido, claro e cheio de luz. 
- Distribua plantas em abundância por toda casa. 
- Remova qualquer objeto que impeça a porta de abrir totalmente.
- Descubra o que representa ou simboliza o amor para você e encha sua casa com isso.
- Comece a projetar um novo campo energético e notará que a vida e as pessoas ao seu redor responderão a essa nova energia e o Universo que o cerca aderirá transmitindo o que está projetado.
- Se alguém sofre de depressão, colocar luz em todos os sentidos, natural ou artificial e passe a usar cores alegres
PROGRAMAR UM CRISTAL DE USO PESSOAL
Os cristais podem ser programados para uma única finalidade, ou algo muito importante que você deseja alcançar. É uma forma de potencializar e amplificar a energia da vontade. Para programação use apenas cristal branco (união de todas as cores).
Escolha um momento ideal, para não haver interrupções, permaneça durante 5 minutos simplesmente se soltando, conscientize-se de que algo muito especial vai acontecer e comece o ritual:
1. Segure o cristal entre as duas mãos, apontando na direção do sexto chacra, Frontal, o terceiro olho, que fica entre as sobrancelhas.
2. Enquanto segura o cristal visualize um raio de luz conectando você e o Cristal, ligando seu 6O chacra à ponta do cristal, até sentir que a comunicação está feita.
3. Passe mentalmente para o cristal a função a que ele se destina, através das ondas de pensamento para uma vontade dirigida. Seja bem objetiva e clara, usando afirmações positivas, deixando que a presença Divina guie seu propósito com amor e sabedoria. 
4. Reforce dizendo: Este é o meu Cristal e está programado em nome da Luz Divina, do Amor Maior e da Harmonia Universal para ... (saúde ou cura de doenças; proteção; meditação; realização afetiva ou financeira; etc.)

TAÇA DA PROSPERIDADE
1 pirita (molécula cúbica) facilita ganhos materiais
7 cítricos - símbolo da riqueza
1 ponta de cristal branco - irradia paz e harmonia
1 ametista - transmuta energia negativa em positiva
1 ônix - facilita a aquisição de bens 
1 quartzo rosa - traz amor
1 quartzo azul - traz equilíbrio
1 quartzo verde - saúde
1 cornalina (ágata de fogo) concretiza objetivos
1 turquesa - Vibração fortemente curativa e poderes cerebrais
1 crisopraso - suaviza o coração trabalha o perdão
1 ágata vermelha para acelerar os processos estagnados
Deixe as pedras em água e sal grosso imersas por 12 horas. Depois, deixa-as tomar sol no mínimo 1 hora. No primeiro dia da lua cheia, coloque as pedras já limpas em uma taça de vidro transparente, cubra-as com água filtrada e deixe exposta em sua casa como enfeite em um local visível. Troque a água uma vez por semana – na 3ª feira, dia de Ogum.
Além dessas dicas seguem mais algumas âncoras:
INCENSO
Acender um incenso na entrada, começando pelo lado direito, corra todos cômodos cruzando todos os cantos até chegar novamente no ponto inicial, fazendo a seguinte afirmação em cada canto: Nesta casa há cantos, cada canto tem um anjo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amém.
SINO
Abrir as janelas e tocar um sino em cada cômodo, mentalizando a saída de tudo que houver de negativo no ambiente. Em seguida, preencher com música suave e assoprar canela em pó em todos os ambientes. A canela traz prosperidade.
ÁGUA
Na lua crescente ou nova, respingar água de fonte com um raminho de trigo, alecrim ou de pinheiro em todas as dependências da casa. Pode ser também água benta, se preferir. Em seguida, ler o Salmo 90.
FLORES
As flores sempre foram usadas em comemorações de alegria, amor ou dor. Possuem frequência vibratória e elementos fluídicos em sua cor e perfume. Anote algumas delas para lar ou escritório:
Angélica..................................................... Resgata auto-estima e reconhecimento de qualidades
Cravos....................................................... Facilitam conquistas e realização de sonhos
Crisântemos................................................ Protegem contra inveja e trazem abundância
Dália.......................................................... Realização profissional (escritórios)
Lírios.......................................................... União familiar - energia do compartilhar
Rosas......................................................... limpam ambientes e a energia das pessoas
Tulipa......................................................... Traz fama (escritório)
Violeta........................................................ Desperta lealdade e a espiritualidade


23 de dezembro de 2011

A importância de se resgatar a essência do amor

É chegada a hora de a humanidade ativar e resgatar o profundo sentimento de amor. Amor pela vida, pela família que escolhemos, pelo nosso trabalho, pelo nosso planeta e, o mais importante, resgatar o sentimento de amor por nós mesmos.
É necessário resgatar o sentimento de amor em cada detalhe, em cada momento e em cada Ser que nos cerca. É necessário resgatar o sentimento de amor pela vida que temos todos os dias. Vida que temos, mas nem sempre sabemos dar o valor real.
Há muito tempo a humanidade deixou de celebrar e amar a existência da vida. Deixou de sentir a imensa alegria de estar vivo e fazer parte de um todo.
Há muito tempo a humanidade deixou de lado todos os valores mais importantes da vida pelo egoísmo, pela ganância, pelo poder e por supostas situações e condições melhores de vida. Deixando os seus próprios valores trancafiados e escondidos no meio do negativismo, gerando assim dores e sofrimentos por muitas e muitas vidas.
Trabalhando para resgatar o amor próprio, trabalhamos também no resgate de todos os valores de nossa Essência Divina. Descobrindo assim, novas virtudes, novas maneiras de ver o significado da vida, da família, do trabalho e da sociedade.

É um trabalho crescente e contínuo, onde é necessário através do amor ver o lado positivo de tudo o que ocorre no nosso dia-a-dia, ao nosso redor.
O despertar do amor verdadeiro é a chave fundamental para esta época da história. O despertar de quem somos em Essência é o trabalho constante a seguir.
Despertando os nossos melhores valores, nossas melhores virtudes baseadas no amor, altera nossa energia, altera a energia de tudo o que nos cerca, altera a forma de como vemos e lidamos com as situações da vida.
Ativar essa Essência de Amor que temos dentro de nós é também reconhecer e transformar todas as crenças e atitudes negativas. É perceber quando e como entramos em sintonia com o negativo. Pois só assim podemos compreender que, através de nossas escolhas, sejam de outras existências ou desta que estamos vivendo, é que são geradas as oportunidades e desafios que temos.

Através do resgate do Amor Interior começaremos a decidir e escolher palavras, atitudes, pensamentos e ações no presente que são sementes para um futuro próximo. Através da sintonia e da frequência do amor podemos quebrar o ciclo vicioso da negatividade.

Quando o Amor é realmente despertado e resgatado em nosso Ser, atraímos para a nossa existência situações, amizades, relacionamentos e oportunidades também baseadas no amor.
Através deste resgate sutilizamos nosso Ser e saímos desta malha tão densa de negatividade que o planeta se encontra.
Através deste resgate atraímos para nossa vida a força, proteção, luz e energias sutis das mais altas esferas.
É preciso celebrar mais a vida. É preciso valorizar mais tudo o que nos cerca, para o nosso próprio fortalecimento interno e para nossa evolução espiritual.

17 de dezembro de 2011

A lenda das velas de Natal

Uma lenda antiga, austríaca, nos fala de um pobre sapateiro que vivia na encruzilhada de um caminho, nos arrebaldes de uma cidade. Pensando em ajudar os viajantes que à noite passavam por ali, mantinha, na janela de sua casa, uma vela acesa todas as noites. Vivia só, mas se sentia como a criatura mais feliz daquele lugar.
Veio uma grande guerra e os jovens tiveram que partir para o campo de luta. Sem braços fortes para o trabalho, a cidade foi ficando cada vez mais pobre. Mesmo assim, lá estava a velinha do sapateiro todas as noites.
- Quem sabe, pensavam, é aquela velinha acesa, o segredo da felicidade desse homem. 
Resolveram, então, imitá-lo. Todos acenderam naquela noite a sua vela. Era véspera de Natal, e, em todas as casas, havia uma vela acesa na janela.
À meia-noite, os sinos das igrejas começaram a tocar, anunciando a boa notícia: a guerra terminara!
- Um milagre!diziam todos. É o milagre das velas acesas!
Assim, todos os anos acendiam velas na véspera de Natal...e o costume se espalhou...
Mas, a grande Luz que anuncia a verdadeira paz é Jesus. Ele diz: "Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida."



Fonte: Wilson Castro

15 de novembro de 2011

Tronqueira

Muitos são os que chegam em um templo de Umbanda e se melindram, se assustam com as firmezas existentes na porta.
Aquelas casinhas, conhecidas como tronqueiras, que tem como finalidade o assentamento das forças dos nossos Exus e Pombogiras.
A tronqueira é um recurso maravilhoso, colocado pelo astral em prol dos templos de Umbanda, que recebem os assistidos, na sua grande maioria, com seres trevosos a atormentá-los.
Este recurso é, no templo, um ponto de força onde está firmado (ativado) o poder dos guardiões que militam em outras dimensões.
O ponto de força funciona como pararraios, é um portal que impede as forças hostis de se servirem do ambiente religioso de forma deturpada.
No astral, os Exus e Pombogiras utilizam-se dos elementos dispostos na tronqueira para beneficiar os trabalhos que são realizados dentro do templo.
Com estes elementos, estes abnegados servidores da luz anulam forças negativas, recolhem e encaminham seres trevosos, abrem caminhos, protegem, etc.
Dentro de uma tronqueira encontramos vários tipos de ferramentas (instrumentos mágicos), como: tridentes, punhais, pedras, ervas, velas, bebidas, etc. Cada instrumento com sua finalidade específica. Tanto os Exus quanto as Pombogiras ativam seus mistérios nestes elementos com a finalidade de realizarem seus trabalhos espirituais.
É importante que os médiuns e os assistidos saibam da importância de uma tronqueira e que todos saibam que este ponto de força está sob as ordens da Lei Maior.
Quando alguém deturpa este ponto de força, usando-o de forma negativa, este se torna um portal negativo.
Devemos saudar a Tronqueira de forma respeitosa quando adentramos nos templos.
Qualquer um pode se servir do poder destes guardiões, acendendo uma vela, pedindo proteção e auxílio, que receberá. Eles estão a serviço do Bem, da Lei Maior.


8 de novembro de 2011

As 7 linhas da Umbanda

Desde a origem da religião ouvimos falar de “Sete Linhas de Umbanda” e cada um ensinou o que era sete linhas da sua forma, mas ninguém havia ensinado o que é a essência das sete linhas que absorve em si todas as formas. 
A espiritualidade esclareceu que as Sete Linhas de Umbanda são as sete vibrações de Deus, pois tudo ele cria de forma sétupla, como as sete cores do arco íris em sintonia com nossos sete chacras.


As sete linhas são sete manifestações do poder divino, são “faces”de Deus. 

A Primeira Linha da Umbanda, Chefiada por Oxalá, é a energia da Fé, nela se encontra as energias da fé em Deus, dentro da linha encontram-se todos os grandes profetas assim como Jesus Cristo, Gauthama Sidartha (Buda), Shiva dentre outros. Esta Linha representa a força máxima da Umbanda, de onde provêm o êxito de todos os trabalhos. É composta de diferentes espíritos de diferentes raças da Terra, não somente brancos e negros, entre eles os espíritos de pretos velhos, padres e freiras, cujas almas purificadas atingiram a perfeição. 

A Segunda Linha Dirigida por Iemanjá, também chamada carinhosamente de "Dona das Águas", "Rainha do Mar" e outros nomes. È a linha do Amor, Tem a proteção de Oxum, dona dos lagos e cachoeiras, dos rios, da fecundação e do amor, bem como da Nanã, atuando nas águas das lagoas e Iansã na chuva, realizando a limpeza da atmosfera, purificando as camadas aéreas para que tenhamos no solo, na terra, condições de vida. Composta também de espíritos de diferentes raças, de caboclos, Pretos Velhos e Exus. 



A Terceira Linha chefiada pelos Orixás Gêmeos, Ibeji. A linha da Pureza. Constituída por espíritos de médicos e crianças, mostrando a simplicidade. Ela filtra as energias brotadas na terra que ascendem ao Céu. 

A Quarta Linha é chefiada por Oxossi, "Orixá das Matas", "Orixá da Fartura" constituída de grandes entidades espirituais, representa a Vitalidade. Espíritos puros que amparam os sofredores utilizando o processo de "passes" e praticando a cura através das ervas, aplicadas por Caboclos, Caciques, Pajés e Mestres do Catimbó com o auxílio dos exus das matas. 

A Quinta linha, dirigida por Obaluaiê, que detém o poder sobre os corpos vivos ou mortos. A linha da Sabedoria, Senhor da morte, tem seu trono assentado no Cruzeiro dos cemitérios. Esta Linha é constituída de espíritos de médicos e cientistas, Exus e Médiuns Curadores, mas principalmente dos Pretos-Velhos. 

A Sexta Linha representa a balança, chefiada por Xangô, integra a virtude da Justiça. Sob a orientação de São Jerônimo, também denominado Orixá da Justiça, impõe a justiça, dando castigo a quem merecer. É a Linha na qual aqueles que foram humilhados serão elevados espiritualmente, os que castigaram, serão castigados e os que se enalteceram, serão rebaixados. Há muitos Exus nesta Linha. 

A Sétima Linha é comandada por Ogum, representa a Força. "Orixá da Guerra", cujas Legiões são chefiadas por guerreiros de diversas raças, constituídas de Caboclos, Preto Velhos e Exus, invoca as demandas  espirituais. Preservam a Lei e a Ordem Espiritual.


Texto de Pai Léo Del Pezzo

5 de novembro de 2011

15 de novembro - Fundação da Umbanda

No final de 1908, Zélio Fernandino de Moraes, um jovem rapaz com 17 anos de idade, que se preparava para ingressar na carreira militar na Marinha, começou a sofrer estranhos "ataques". Sua família, conhecida e tradicional na cidade de Neves, estado do Rio de Janeiro, foi pega de surpresa pelos acontecimentos.
Esses "ataques" do rapaz eram caracterizados por posturas de um velho, falando coisas sem sentido e desconexas, como se fosse outra pessoa que havia vivido em outra época. Muitas vezes assumia uma forma que parecia a de um felino lépido e desembaraçado que mostrava conhecer muitas coisas da natureza.
Após examiná-lo durante vários dias, o médico da família recomendou que seria melhor encaminhá-lo a um padre, pois o médico (que era tio do paciente), dizia que a loucura do rapaz não se enquadrava em nada que ele havia conhecido. Acreditava que o menino estava “endemoniado”.
Alguém da família sugeriu que "isso era coisa de espiritismo" e que era melhor levá-lo à Federação Espírita de Niterói, presidida na época por José de Souza. No dia 15 de novembro, o jovem Zélio foi convidado a participar da sessão, tomando um lugar à mesa.
Tomado por uma força estranha e alheia a sua vontade, e contrariando as normas que impediam o afastamento de qualquer dos componentes da mesa, Zélio levantou-se e disse: "Aqui está faltando uma flor". Saiu da sala indo ao jardim e voltando após com uma flor, que colocou no centro da mesa. Essa atitude causou um enorme tumulto entre os presentes. Restabelecidos os trabalhos, manifestaram-se nos médiuns kardecistas espíritos que se diziam pretos escravos e índios.
O diretor dos trabalhos achou tudo aquilo um absurdo e advertiu-os com aspereza, citando o "seu atraso espiritual" e convidando-os a se retirarem.
Após esse incidente, novamente uma força estranha tomou o jovem Zélio e através dele falou: "Por que repelem a presença desses espíritos, se nem sequer se dignaram a ouvir suas mensagens? Será por causa de suas origens sociais e da cor?"
Seguiu-se um diálogo acalorado, e os responsáveis pela sessão procuravam doutrinar e afastar o espírito desconhecido, que desenvolvia uma argumentação segura.
Um médium vidente perguntou: “Por que o irmão fala nestes termos, pretendendo que a direção aceite a manifestação de espíritos que, pelo grau de cultura que tiveram, quando encarnados, são claramente atrasados? Por que fala deste modo, se estou vendo que me dirijo neste momento a um jesuíta e a sua veste branca reflete uma aura de luz? E qual o seu nome irmão?”
"Se querem um nome, que seja este: sou o Caboclo das Sete Encruzilhadas, porque para mim, não haverá caminhos fechados. O que você vê em mim são restos de uma existência anterior. Fui padre e o meu nome era Gabriel Malagrida. Acusado de bruxaria fui sacrificado na fogueira da Inquisição em Lisboa, no ano de 1761. Mas em minha última existência física, Deus concedeu-me o privilégio de nascer como caboclo brasileiro."
Anunciou também o tipo de missão que trazia do Astral:
"Se julgam atrasados os espíritos de pretos e índios, devo dizer que amanhã (16 de novembro) estarei na casa de meu aparelho, às 20 horas, para dar início a um culto em que estes irmãos poderão dar suas mensagens e, assim, cumprir missão que o Plano Espiritual lhes confiou. Será uma religião que falará aos humildes, simbolizando a igualdade que deve existir entre todos os irmãos, encarnados e desencarnados”.
O vidente retrucou: "Julga o irmão que alguém irá assistir a seu culto?” perguntou com ironia. E o espírito já identificado disse:
"Cada colina de Niterói atuará como porta-voz, anunciando o culto que amanhã iniciarei".
Para finalizar o caboclo completou:
"Deus, em sua infinita Bondade, estabeleceu na morte o grande nivelador universal, rico ou pobre, poderoso ou humilde, todos se tornariam iguais na morte, mas vocês, homens preconceituosos, não contentes em estabelecer diferenças entre os vivos, procuram levar essas mesmas diferenças até mesmo além da barreira da morte. Por que não podem nos visitar esses humildes trabalhadores do espaço, se apesar de não haverem sido pessoas socialmente importantes na Terra, também trazem importantes mensagens do além?"
No dia seguinte, na casa da família Moraes, na rua Floriano Peixoto, número 30, ao se aproximar a hora marcada, 20:00 h, lá já estavam reunidos os membros da Federação Espírita para comprovarem a veracidade do que fora declarado na véspera; estavam os parentes mais próximos, amigos, vizinhos e, do lado de fora, uma multidão de desconhecidos.
Às 20:00 h, manifestou-se o Caboclo das Sete Encruzilhadas. Declarou que naquele momento se iniciava um novo culto, em que os espíritos de velhos africanos que haviam servido como escravos e que, desencarnados, não encontravam campo de atuação nos remanescentes das seitas negras, já deturpadas e dirigidas em sua totalidade para os trabalhos de feitiçaria; e os índios nativos de nossa terra, poderiam trabalhar em benefício de seus irmãos encarnados, qualquer que fosse a cor, a raça, o credo e a condição social.
A prática da caridade, no sentido do amor fraterno, seria a característica principal deste culto, que teria por base o Evangelho de Jesus.
O Caboclo estabeleceu as normas em que se processaria o culto. Sessões, assim seriam chamados os períodos de trabalho espiritual, diárias, das 20:00 às 22:00 h; os participantes estariam uniformizados de branco e o atendimento seria gratuito. Deu, também, o nome do Movimento Religioso que se iniciava: UMBANDA – Manifestação do Espírito para a Caridade.
A Casa de trabalhos espirituais que ora se fundava, recebeu o nome de Nossa Senhora da Piedade, porque assim como Maria acolheu o filho nos braços, também seriam acolhidos como filhos todos os que necessitassem de ajuda ou de conforto.
Ditadas as bases do culto, após responder em latim e alemão às perguntas dos sacerdotes ali presentes, o Caboclo das Sete Encruzilhadas passou a parte prática dos trabalhos.
O caboclo foi atender um paralítico, fazendo este ficar curado. Passou a atender outras pessoas que haviam neste local, praticando suas curas.
Nesse mesmo dia incorporou um preto velho chamado Pai Antônio, aquele que, com fala mansa, foi confundido como loucura de seu aparelho e com palavras de muita sabedoria e humildade e com timidez aparente, recusava-se a sentar-se junto com os presentes à mesa dizendo as seguintes palavras:
"_ Nêgo num senta não meu sinhô, nêgo fica aqui mesmo. Isso é coisa de sinhô branco e nêgo deve arrespeitá."
Após insistência dos presentes fala:
"_Num carece preocupá não. Nêgo fica no toco que é lugá di nego."
Assim, continuou dizendo outras palavras representando a sua humildade. Uma pessoa na reunião pergunta se ele sentia falta de alguma coisa que tinha deixado na terra e ele responde:
"_Minha caximba. Nêgo qué o pito que deixou no toco. Manda muleque busca."
Tal afirmativa deixou os presentes perplexos, os quais estavam presenciando a solicitação do primeiro elemento de trabalho para esta religião. Foi Pai Antônio também a primeira entidade a solicitar uma guia, até hoje usadas pelos membros da Tenda e carinhosamente chamada de "Guia de Pai Antônio".
No dia seguinte, verdadeira romaria formou-se na rua Floriano Peixoto. Enfermos, cegos, etc. vinham em busca de cura e ali a encontravam, em nome de Jesus. Médiuns, cuja manifestação mediúnica fora considerada loucura, deixaram os sanatórios e deram provas de suas qualidades excepcionais.
A partir daí, o Caboclo das Sete Encruzilhadas começou a trabalhar incessantemente para o esclarecimento, difusão e sedimentação da religião de Umbanda. Além de Pai Antônio, tinha como auxiliar o Caboclo orixá Malé, entidade com grande experiência no desmanche de trabalhos de baixa magia.
Em 1918, o Caboclo das Sete Encruzilhadas recebeu ordens do Astral Superior para fundar sete tendas para a propagação da Umbanda. As agremiações ganharam os seguintes nomes: Tenda Espírita Nossa Senhora da Guia; Tenda Espírita Nossa Senhora da Conceição; Tenda Espírita Santa Bárbara; Tenda Espírita São Pedro; Tenda Espírita Oxalá, Tenda Espírita São Jorge; e Tenda Espírita São Gerônimo. Enquanto Zélio estava encarnado foram fundadas mais de 10.000 tendas a partir das mencionadas.
Embora não seguindo a carreira militar para a qual se preparava, pois sua missão mediúnica não o permitiu, Zélio Fernandino de Moraes nunca fez da religião sua profissão. Trabalhava para o sustento de sua família e diversas vezes contribuiu financeiramente para manter os templos que o Caboclo das Sete Encruzilhadas fundou, além das pessoas que se hospedavam em sua casa para os tratamentos espirituais, que segundo o que dizem, parecia um albergue. Nunca aceitara ajuda monetária de ninguém era ordem do seu guia chefe, apesar de inúmeras vezes isto ser oferecido a ele. Ministros, industriais, e militares que recorriam ao poder mediúnico de Zélio para a cura de parentes enfermos e os vendo recuperados, procuravam retribuir o benefício através de presentes, ou preenchendo cheques vultosos. "_Não os aceite. Devolva-os!", ordenava sempre o Caboclo.
A respeito do uso do termo espírita e de nomes de santos católicos nas tendas fundadas, o mesmo teve como causa o fato de naquela época não se poder registrar o nome Umbanda, e quanto aos nomes de santos, era uma maneira de estabelecer um ponto de referência para fiéis da religião católica que procuravam os préstimos da Umbanda. O ritual estabelecido pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas era bem simples, com cânticos baixos e harmoniosos, vestimenta branca, proibição de sacrifícios de animais. Dispensou os atabaques e as palmas. Capacetes, espadas, cocares, vestimentas de cor, rendas e lamês não seriam aceitos. As guias usadas são apenas as que determinam a entidade que se manifesta. Os banhos de ervas, os amacis, a concentração nos ambientes vibratórios da natureza, a par do ensinamento doutrinário, na base do Evangelho, constituiriam os principais elementos de preparação do médium.
O ritual sempre foi simples. Nunca foi permitido sacrifícios de animais. Não utilizavam atabaques ou quaisquer outros objetos e adereços. Os atabaques começaram a ser usados com o passar do tempo por algumas das Tendas fundadas pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, mas a Tenda Nossa Senhora da Piedade não utiliza em seu ritual até hoje.
Após 55 anos de atividades à frente da Tenda Nossa Senhora da Piedade (1º templo de Umbanda), Zélio entregou a direção dos trabalhos as suas filhas Zélia e Zilméa, continuando, ao lado de sua esposa Isabel, médium do Caboclo Roxo, a trabalhar na Cabana de Pai Antônio, em Boca do Mato, distrito de Cachoeiras de Macacu – RJ, dedicando a maior parte das horas de seu dia ao atendimento de portadores de enfermidades psíquicas e de todos os que o procuravam.
Em 1971, a senhora Lilia Ribeiro, diretora da TULEF (Tenda de Umbanda Luz, Esperança, Fraternidade – RJ) gravou uma mensagem do Caboclo das Sete Encruzilhadas, e que bem espelha a humildade e o alto grau de evolução desta entidade de muita luz. Ei-la:
"A Umbanda tem progredido e vai progredir. É preciso haver sinceridade, honestidade e eu previno sempre aos companheiros de muitos anos: a vil moeda vai prejudicar a Umbanda; médiuns que irão se vender e que serão, mais tarde, expulsos, como Jesus expulsou os vendilhões do templo. O perigo do médium homem é a consulente mulher; do médium mulher é o consulente homem. É preciso estar sempre de prevenção, porque os próprios obsessores que procuram atacar as nossas casas fazem com que toque alguma coisa no coração da mulher que fala ao pai de terreiro, como no coração do homem que fala à mãe de terreiro. É preciso haver muita moral para que a Umbanda progrida, seja forte e coesa. Umbanda é humildade, amor e caridade – esta a nossa bandeira. Neste momento, meus irmãos, me rodeiam diversos espíritos que trabalham na Umbanda do Brasil: Caboclos de Oxossi, de Ogum, de Xangô. Eu, porém, sou da falange de Oxossi, meu pai, e não vim por acaso, trouxe uma ordem, uma missão. Meus irmãos: sejam humildes, tenham amor no coração, amor de irmão para irmão, porque vossas mediunidades ficarão mais puras, servindo aos espíritos superiores que venham a baixar entre vós; é preciso que os aparelhos estejam sempre limpos, os instrumentos afinados com as virtudes que Jesus pregou aqui na Terra, para que tenhamos boas comunicações e proteção para aqueles que vêm em busca de socorro nas casas de Umbanda. Meus irmãos: meu aparelho já está velho, com 80 anos a fazer, mas começou antes dos 18. Posso dizer que o ajudei a casar, para que não estivesse a dar cabeçadas, para que fosse um médium aproveitável e que, pela sua mediunidade, eu pudesse implantar a nossa Umbanda. A maior parte dos que trabalham na Umbanda, se não passaram por esta Tenda, passaram pelas que saíram desta Casa. Tenho uma coisa a vos pedir: se Jesus veio ao planeta Terra na humildade de uma manjedoura, não foi por acaso. Assim o Pai determinou. Podia ter procurado a casa de um potentado da época, mas foi escolher aquela que havia de ser sua mãe, este espírito que viria traçar à humanidade os passos para obter paz, saúde e felicidade. Que o nascimento de Jesus, a humildade que Ele baixou à Terra, sirvam de exemplos, iluminando os vossos espíritos, tirando os escuros de maldade por pensamento ou práticas; que Deus perdoe as maldades que possam ter sido pensadas, para que a paz possa reinar em vossos corações e nos vossos lares. Fechai os olhos para a casa do vizinho; fechai a boca para não murmurar contra quem quer que seja; não julgueis para não serdes julgados; acreditai em Deus e a paz entrará em vosso lar. É dos Evangelhos. Eu, meus irmãos, como o menor espírito que baixou à Terra, mas amigo de todos, numa concentração perfeita dos companheiros que me rodeiam neste momento, peço que eles sintam a necessidade de cada um de vós e que, ao sairdes deste templo de caridade, encontreis os caminhos abertos, vossos enfermos melhorados e curados, e a saúde para sempre em vossa matéria. Com um voto de paz, saúde e felicidade, com humildade, amor e caridade, sou e sempre serei o humilde Caboclo das Sete Encruzilhadas".
Zélio Fernandino de Moraes dedicou 66 anos de sua vida à Umbanda, tendo retornado ao plano espiritual em 03 de outubro de 1975, com a certeza de missão cumprida. Seu trabalho e as diretrizes traçadas pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas continuam em ação através de suas filhas Zélia e Zilméa de Moraes, que têm em seus corações um grande amor pela Umbanda, árvore frondosa que está sempre a dar frutos a quem souber e merecer colhê-los.
Casa de Zélio Fernandino de Moraes
Cabana do Pai Antônio
Zélia e Zilméia
A esposa de Zélio, Isabel, trabalhava com a preta velha Vovó Luiza
Infelizmente, a casa de Zélio Fernandino de Moraes foi derrubada no mês passado, indo embora um monumento histórico.


Características dos filhos de Oxalá

Os filhos de Oxalá são pessoas tranquilas, com tendência à calma, até nos momentos mais difíceis; conseguem o respeito mesmo sem que se esforcem objetivamente para obtê-lo. São amáveis e pensativos, mas nunca de maneira subserviente. Às vezes chegam a ser autoritários, mas isso acontece com os que têm Orixás guerreiros ou autoritários como adjuntores (ajuntós). São muito dedicados, caprichosos, mantendo tudo sempre bonito, limpo, com beleza e carinho. Respeitam a todos, mas exigem ser respeitados. Sabem argumentar bem, tendo uma queda para trabalhos que impliquem em organização. Gostam de centralizar tudo em torno de si mesmos. São reservados, mas raramente orgulhosos. Seu defeito mais comum é a teimosia, principalmente quando têm certeza de suas convicções; será difícil convencê-los de que estão errados ou que existem outros caminhos para a resolução de um problema. Fisicamente, os filhos de Oxalá tendem a apresentar um porte majestoso ou no mínimo digno, principalmente na maneira de andar e não na constituição física; não é alto e magro como o filho de Ogum nem tão compacto e forte como os filhos de Xangô. Às vezes, porém, esta maneira de caminhar e se postar dão lugar a alguém com tendência a ficar curvado, como se o peso de toda uma longa vida caísse sobre seus ombros, mesmo em se tratando de alguém muito jovem. Para que o filho de Oxalá tenha uma vida melhor deve procurar despertar em seu interior a alegria pelas coisas que o cerca e tentar ceder à sua natural teimosia. 

29 de outubro de 2011

Características dos filhos de Iansã

Seu filho é conhecido por seu temperamento explosivo. Está sempre chamando a atenção por ser inquieto e extrovertido. Sempre a sua palavra é que vale e gosta de impor aos outros a sua vontade. Não admite ser contrariado, pouco importando se tem ou não razão, pois não gosta de dialogar. Em estado normal é muito alegre e decidido. Questionado torna-se violento, partindo para a agressão, com berros, gritos e choro. Tem um prazer enorme em contrariar todo tipo de preconceito. Passa por cima de tudo que está fazendo na vida quando fica tentado por uma aventura. Em seus gestos demonstra o momento que está passando, não conseguindo disfarçar a alegria ou a tristeza. Não tem medo de nada. Enfrenta qualquer situação de peito aberto. É leal e objetivo. Sua grande qualidade, a garra, e seu grande defeito, a impensada franqueza, o que lhe prejudica o convívio social. Iansã é a mulher guerreira que, em vez de ficar no lar, vai à guerra. São assim os filhos de Iansã, que preferem as batalhas grandes e dramáticas ao cotidiano repetitivo. Costumam ver guerra em tudo, sendo, portanto, competitivos, agressivos e dados a ataques de cólera. Ao contrário, porém, da busca de certa estratégia militar, que faz parte da maneira de ser dos filhos de Ogum, os filhos de Iansã costumam ser mais individualistas, achando que com a coragem e a disposição para a batalha vencerão todos os problemas. São fortemente influenciados pelo arquétipo da deusa aquelas figuras que repentinamente mudam todo o rumo da sua vida por um amor ou por um ideal. Talvez uma súbita conversão religiosa, fazendo com que a pessoa mude completamente de código de valores morais e até de eixo base de sua vida, pode acontecer com os filhos de Iansã num dado momento de sua vida. Da mesma forma que o filho de Iansã revirou sua vida uma vez de pernas para o ar, poderá novamente chegar à conclusão de que estava enganado e, algum tempo depois, fazer mais uma alteração - tão ou mais radical ainda que a anterior. Os Filhos de Iansã são atirados, extrovertidos e chocantemente diretos. Às vezes tentam ser maquiavélicos ou sutis, mas, a longo prazo, um filho de Iansã sempre acaba mostrando cabalmente quais seus objetivos e pretensões. Se mostram incapazes de perdoar qualquer traição. Quando estão amando verdadeiramente a uma pessoa são dedicadas e extremamente companheiras. Todas essas características criam uma grande dificuldade de relacionamentos duradouros com os filhos de Iansã. Se por um lado são alegres e expansivos, por outro, podem ser muito violentos quando contrariados; se têm a tendência para a franqueza e para o estilo direto, fatos menores provocam reações enormes e, quando possessos, não há ética que segure os filhos de Iansã, dispostos a destruir tudo com seu vento forte e arrasador. Ao mesmo tempo, costumam ser amigos fiéis para os poucos escolhidos para seu círculo mais íntimo.

Dia de Finados

De acordo com pesquisas, a comemoração dos mortos, hoje denominada Dia de Finados, teve origem na antiga Gália, no território europeu. 
Era no dia primeiro de novembro que eles celebravam a festa dos espíritos. Não nos cemitérios - os gauleses não honravam os cadáveres -, mas sim em seus lares, onde os médiuns e videntes falavam com as almas dos que haviam 
partido. 
Eles acreditavam que os bosques e os pântanos eram povoados por espíritos errantes. 
Foi no ano de 998 que o dia de finados começou a ser comemorado nos mosteiros beneditinos, na França, e se tornou oficial no ano de 1915. 
Hoje é comum, no dia de finados, a intensa visitação aos túmulos, como se os espíritos ali estivessem.
Para a Umbanda, dia de finados é uma data para se lembrar dos ancestrais que partiram para outra vida, lembrar das almas benditas e rezar por eles, pedindo para que deixem de ser errantes e se encaminhem para um bom lugar.
Como diz este lindo ponto:
"Orai pelas almas do rosário de Maria,
orai pelas almas, ao meio-dia,
orai pelas almas do rosário de Maria.
Almas da escuridão
almas de prisioneiros
almas que pedem salvação
almas de feiticeiros.
Orai pelas almas do rosário de Maria
orais pelas almas, ao meio-dia,
orai pelas almas do rosário de Maria.
Almas de Dom Miguel
almas tão inocentes
almas que pedem o céu
almas de penitentes.
Orai pelas almas do rosário de Maria,
orai pelas almas, ao meio-dia,
orai pelas almas do rosário de Maria."


Orai pelas Almas, mas sem sofrimento, sem lágrimas!

23 de outubro de 2011

Características dos filhos de Ogum

O que observamos é que muitos filhos, mesmo tendo anos de mediunidade e incorporação, não sabem ao certo quais são seus Guias (ou Orixás) de Cabeça. 
Todo médium tem 2 Guias de Cabeça: um masculino e um feminino. Sendo predominante o Guia do mesmo gênero do médium. Então, médium feminino vai predominar as características de sua Guia de cabeça e o médium masculino as características do seu Guia.
Então, devido à importância deste conhecimento, semanalmente, iremos postar as características dos filhos de acordo com cada Entidade e Guia.
Começaremos com as características dos filhos de Ogum.



Tem um comportamento extremamente coerente, arrebatado e passional, aonde as explosões, a obstinação e a teimosia logo avultam, assim como o prazer com os amigos e com o sexo oposto. São conquistadores, incapazes de fixar-se num mesmo lugar, gostando de temas e assuntos novos, consequentemente apaixonados por viagens, mudanças de endereço e de cidade. Um trabalho que exija rotina tornará um filho de Ogum um desajustado e amargo. São apreciadores das novidades tecnológicas, são pessoas curiosas e resistentes, com grande capacidade de concentração no objetivo em pauta; a coragem é muito grande. Os filhos de Ogum custam a perdoar as ofensas dos outros. Não são muito exigentes na comida, no vestir, nem tão pouco na moradia, com raras exceções. São amigos camaradas, porém estão sempre envolvidos com demandas. São pessoas determinadas e com vigor e espírito de competição. Mostram-se líderes natos e com coragem para enfrentar qualquer missão, mas são francos e, às vezes, rudes ao impor sua vontade e ideias. Arrependem-se quando vêem que erraram, assim, tornam-se abertos a novas ideias e opiniões, desde que sejam coerentes e precisas. As pessoas de Ogum são práticas e inquietas, nunca “falam por trás” de alguém, não gostam de traição, dissimulação ou injustiça com os mais fracos. Nenhum filho de Ogum nasce equilibrado. Seu temperamento, difícil e rebelde, o torna desde a infância, quase um desajustado. Entretanto, como não depende de ninguém para vencer suas dificuldades, com o crescimento vai se libertando e acomodando-se às suas necessidades. Quando os filhos de Ogum conseguem equilibrar seu gênio impulsivo com sua garra, a vida lhe fica bem mais fácil. Se ele conseguisse esperar ao menos 24 hs. para decidir, evitaria muitos revezes, muito embora, por mais incrível que pareça, são calculistas e estrategistas. Contar até 10 antes de deixar explodir sua zanga, também lhe evitaria muitos remorsos. Seu maior defeito é o gênio impulsivo e sua maior qualidade é que sempre, seja pelo caminho que for, será sempre um vencedor. A sua impaciência é marcante. Tem decisões precipitadas. Inicia tudo sem se preocupar como vai terminar e nem quando. Está sempre em busca do considerado o impossível. Ama o desafio. Não recusa luta e quanto maior o obstáculo mais desperta a garra para ultrapassá-lo. Os filhos de Ogum perseguem tenazmente um objetivo: quando o atinge, imediatamente o larga e parte em procura de outro. É insaciável em suas próprias conquistas. Não admite a injustiça e costuma proteger os mais fracos, assumindo integralmente a situação daquele que quer proteger. Sabe mandar sem nenhum constrangimento e ao mesmo tempo sabe ser mandado, desde que não seja desrespeitado. Adapta-se facilmente em qualquer lugar. Come para viver, não fazendo questão da qualidade ou paladar da comida. É franco, muitas vezes até com assustadora agressividade. Não faz rodeio para dizer as coisas. Não admite a fraqueza e a falta de garra. Têm um forte conceito de honra, sendo incapazes de perdoar as ofensas sérias de que são vítimas. São desgarrados materialmente de qualquer coisa, pessoas curiosas e resistentes, tendo grande capacidade de se concentrar num objetivo a ser conquistado, persistentes, extraordinária coragem, franqueza absoluta chegando à arrogância. Quando não estão presos a acessos de raiva, são grandes amigos e companheiros para todas as horas. É pessoa de tipo esguio e procura sempre manter-se bem fisicamente. Adora o esporte e está sempre agitado e em movimento, tendem a ser musculosos e atléticos, principalmente na juventude, tendo grande energia nervosa que necessita ser descarregadas em qualquer atividade que não implique em desgastes físicos.

12 de outubro de 2011

Energias que nos prejudicam

A inveja, mau olhado, magia, eguns (kiumbas) são energias que nos prejudicam. Existem pessoas, ainda que involuntariamente, por uma sensibilidade ou fraqueza espiritual, absorvem cargas negativas de outras pessoas (encarnadas ou desencarnadas) ou de ambientes.
Origens:
- Dirigida: resultado da ação de magias, de inveja, mau olhado
- Ambiental: locais como cemitério e hospitais, onde existe concentração de espíritos sofredores, residências, local de trabalho.
- Eguns: espíritos de parentes ou amigos que, no seu desconhecimento inicial do mundo espiritual, tenta ajudar aqueles que amam, ficando próximos depois de desencarnados, mas acabam prejudicando sem perceber.
- Kiumbas: espíritos sem luz, do baixo astral, altamente destrutivos que "encostam" nas pessoas, ou por ação de magia ou por sensibilidade e afinidade da pessoa.
- Lei do retorno: toda energia por nós emitida, seja positiva ou negativa, sempre volta com suas consequências.
Sintomas provocados pelas cargas negativas:
* prejuízo da vida afetiva: discussões em família, desentendimento do casal, etc.
* caminhos fechados e portas fechadas: tudo parece muito difícil
* desemprego: dificuldade de arrumar trabalho
* crise financeira: o dinheiro parece não render mais, dívidas crescentes, prejuízos frequentes
* doenças psicológicas: desânimo, depressão, nervosismo, irritação, mudanças bruscas de humor, etc.
* saúde fragilizada: doenças recorrentes, sem causa aparente, sem explicação científica.
* outros sintomas físicos: dor de cabeça, enxaqueca, dores nas costas, mal-estar geral, indisposição, insônia, medos, cansaço excessivo, etc.
Soluções:
1. Mudança da forma de pensar, modificando suas vibrações mentais para não mais sintonizar com os eguns e kiumbas.
2. Mudança de comportamento e de postura frente à vida, sendo mais reto moralmente e menos pessimista.
3. Limpeza da aura com defumações, sacudimentos ou banho de amaci para retirada dos miasmas e larvas astrais.
4. Nos casos mais graves, sessões de desobsessão.
Mas é importante lembrar o que diz a Vó Luiza:
"As entidades não têm obrigação de dar, mas o receber é consequência dos seus atos. Recebereis o seu pedido se merecerdes e se for o tempo de receberdes".
"Quem vê a vida somente com os olhos do interesse não enxerga o caminho..."
"Caminha com fé que eu caminho com você"!



9 de outubro de 2011

Concentração - chave para um bom trabalho mediúnico


A concentração é o ponto chave para uma boa incorporação. Uma das dificuldades dos integrantes das reuniões mediúnicas diz respeito à concentração.
A capacidade de controlar, direcionar e manter o pensamento dentro das finalidades da reunião é, para a maioria, um esforço muito grande e que nem sempre dá bons resultados. Não raro os pensamentos se dispersam, fixam-se em fatos do dia-a-dia e acabam por deixar alguns sonolentos, enquanto outros estão distraídos e longe dos objetivos propostos para um trabalho sério. Alguns poucos, então, conseguem uma boa concentração e estes sustentarão os trabalhos programados, porém, como é óbvio, sem alcançar melhor produtividade devido aos bloqueios vibratórios existentes no ambiente.
A nossa cultura ocidental não dá ênfase à necessidade do controle mental, pois é fundamentada em uma mentalidade racional, extremamente prática, extrovertida e imediatista valorizando a horizontalidade da vida terrestre. 
A concentração que é praticada nas reuniões mediúnicas, evidentemente, tem conotações próprias e suas bases são: a disciplina mental, o controle e equilíbrio dos pensamentos. 

Concentração é o ato de fazer convergir para um centro ou para um mesmo ponto. Aplicar a atenção a algum assunto. 
O poder de concentração consiste na habilidade para manter inabalavelmente sua percepção sobre um tema escolhido, pelo tempo que você decidir continuar com ele. 
É exatamente essa capacidade de concentrar nos objetivos da reunião mediúnica que irá favorecer a realização dos trabalhos. Conforme o estado de espírito do médium, a assistência pode favorecer ou embaraçar a ação das Entidades. Veja bem, se o médium se sente atrapalhado ou "pega" muita vibração da assistência ou consulente, é porque não está devidamente concentrado.
Na maior parte dos seres humanos os pensamentos vêm sem cessar. Pensamentos dispersos atrapalham as vibrações de espíritos superiores. É preciso saber se concentrar, colocar o pensamento de acordo com o pensamento divino, deixar de se distrair com o cotidiano e, principalmente, deixar de cultuar a conversa banal durante os trabalhos.
Nossos pensamentos têm determinado teor vibratório, de acordo com os sentimentos que os tipificam. É imprescindível compreendermos que o pensamento é energia viva que cria centros magnéticos ou ondas, com os quais emitimos a nossa atuação ou recebemos a atuação dos outros - este é o processo da sintonia e que predomina na nossa existência.
Nas tarefas mediúnicas esta sintonia apresenta peculiaridades próprias. É essencial que exista uma afinização, uma sintonia entre os participantes para que se estabeleça uma sincronia de forças, que é a corrente vibratória. Ajuda muito os trabalhos dos médiuns e das entidades quando os cambonos vibram junto, fazendo a verdadeira corrente de bons pensamentos; ao contrário, quando os cambonos ficam de conversas paralelas ou com o pensamentos em outras coisas, só atrapalha os trabalhos.
Assim, é muito importante a concentração individual, visto que a qualidade dos trabalhos de intercâmbio depende fundamentalmente da participação consciente e responsável de cada um.
"São favoráveis as condições de experimentação quando o médium e os assistentes constituem um grupo harmônico, isto é, quando pensam e vibram em uníssono. No caso contrário, os pensamentos emitidos e as forças exteriorizadas se embaraçam e anulam reciprocamente... " (do livro No Invisível).
Portanto, o médium em meio a correntes de pensamentos contrárias fica bloqueado, sem condições de atuar mediunicamente ou bastante prejudicado na filtragem das mensagens.
Sendo assim, cada participante da corrente deve estar consciente de sua contribuição, para que haja êxito nas atividades exercidas pelas Entidades.
Como obter boa concentração
Pessoas que tentam concentrar franzindo a testa, fechando os olhos com força ou denotando qualquer outro tipo de tensão muscular não alcançarão a finalidade da concentração. A concentração, para ser eficaz, exige relaxamento e passa por alguns estágios, que são:
1- Relaxamento: o relaxamento do corpo físico serve para preparar e favorecer a calma, a tranquilidade interior.
2- Abstração: significa abstrair-se do mundo exterior, de tudo ao seu redor, não fixar a atenção ao que não é do trabalho mediúnico no momento.
3- Interiorização: fazer silêncio interior, abstraindo-se também dos conteúdos psicológicos próprios (emoções, pensamentos, imagens, lembranças, etc.).
4- Fixação: fixar a mente e a atenção para o objetivo dos trabalhos.
5- Aquietar a mente: não fixe sua mente nos pensamentos que vierem, solte-os, deixe-os ir.

"Boa concentração exige vida reta. Para que os nossos  pensamentos se congreguem uns aos outros, fornecendo o potencial, de nobre união para o bem, é indispensável o trabalho preparatório de atividades mentais na meditação de ordem superior. A atitude íntima de descaso ante as lições evangélicas recebidas, não pode conferir ao crente, ou ao cooperador, a concentração de forças espirituais no serviço de elevação tão-só porque estes se entreguem apenas por alguns minutos na semana, a pensamentos compulsórios de amor cristão..." (André Luiz). Para boa concentração e para ser bom médium há necessidade da transformação moral.

"Receberás, portanto, variados apelos, nascidos do campo mental de todas as inteligências encarnadas e desencarnadas que se afinam contigo, tentando influenciar-te através de ondas inúmeras em que se revela a gama infinita dos pensamentos da Humanidade, mas se buscas o Cristo, não ignoras em que altura lhe brilha a faixa" (Emmanuel, em Seara dos Médiuns).