ABRIR A GIRA = abertura dos
trabalhos nos terreiros.
ADEJÁ ou ADJÁ = Sineta
ritual, de alumínio ou cobre, constituído de uma, duas, três ou mais campânulas,
usada no Candomblé.
ALDEIA = morada dos
Caboclos na Aruanda.
ALGUIDAR =
recipiente de barro, espécie de bacia, muito utilizada em entregas e oferendas.
AMACI = Preparado
líquido, à base de ervas sagradas maceradas em água.
AMALÁ = comida de
santo, oferecida em agradecimento, louvor e também pedido aos Orixás.
APARELHO = médium.
ARIAXÉ = Ponto
central do terreiro, de onde emana o axé do terreiro, onde se encontram
enterrados os "fundamentos" (folhas, pedras, objetos e símbolos
mágicos).
ARUANDA = céu,
paraíso, plano espiritual elevado, morada dos espíritos umbandistas, morada dos
Orixás.
ARUÊ = Salve!
ASSENTAMENTO = 1.
Representação material do Orixá regente de uma pessoa, composta de otás (pedras
onde é "fixado" o Orixá), os elementos que o representam, suas insígnias
principais, moedas, etc.
ATABAQUE =
instrumento musical, espécie de tambor, utilizado nos terreiros.
AXÉ = poder que
emana dos Orixás, energia vital,
força invisível, mágica e sagrada.
BABALORIXÁ ou BABÁ =
pai de santo
BAIXAR = diz-se de um
espírito quando incorpora no médium.
BANDA = designa a
linha espiritual da entidade.
BANHO DE DESCARREGO
= preparado líquido de ervas sagradas para limpeza e afastamento de vibrações
negativas que se toma após o banho de asseio, despejando-o sobre o corpo,
excetuando a cabeça.
BATER-CABEÇA = Saudar
os Orixás, inclinando-se até tocar com a cabeça o solo. Cumprimentar respeitosa
e humildemente determinada Entidade, inclinando-se até tocar com a testa o chão,
quando se está diante dela.
BATER PARA O SANTO
= tocar os atabaques no ritmo peculiar a determinado Orixá.
BEJA = cerveja
branca.
BOLAR NO SANTO = Transe
mediúnico incompleto, comum nos médiuns iniciantes ou despreparados. Forma
preliminar e desordenada de transe que precede a iniciação. Animismo.
BURRO = modo como
os Exus denominam seus médiuns na Umbanda.
CABAÇA = vasilha
feita do fruto maduro do cabaceiro depois de retirado o miolo.
CABEÇA-FEITA = Médium
desenvolvido. Médium já cruzado no terreiro. Médium que já passou pela Obrigação
de Cruzamento. Médium que já tem o Orixá “Dono da cabeça” definido.
CABOCLO = espírito
de índio ou mestiço.
CACIQUE = chefe de
corrente espiritual composta de índios.
CAIR NO SANTO =
transe mediúnico do não iniciado ou daquele que ainda não se encontra preparado
para tal.
CALUNGA GRANDE =
oceano, mar.
CALUNGA PEQUENA =
cemitério.
CAMBONO ou CAMBONE
= Auxiliar das entidades incorporadas e dos leigos quando não entendem suas
orientações. Auxiliar nos cultos.
CAMBURECO = homem,
rapaz.
CAMOLETE ou TORÇO= Pano
de cabeça.
CAMUCITÊ = Altar. Congá.
Peji.
CAMUTUÊ ou CAMUTUÁ
= cabeça.
CANELA PRETA =
soldado da polícia.
CANJIRA = construção
na entrada do Terreiro, à esquerda, onde ficam assentados os Exus.
CANZUÁ ou CAZUÁ = Palavra de
origem kimbundo que significa “cabana”, “casa”.
CAPANGUEIRO = o
mesmo que “companheiro” na Umbanda.
CAPITÃO = fiscal de
trabalhos no terreiro.
CARICÓ = Templo. Terreiro.
CARREGADO = pessoa
sob a injunção de fluídos espirituais maléficos.
CARURUTO = charuto.
CATULÁ = anular um
trabalho de magia negra.
CAVALO = modo como
as entidades denominam os seus médiuns na Umbanda.
CENTRO = Terreiro. Centro
de Umbanda.
CHEFE DE CABEÇA = Modo
como se designa o guia-chefe do médium. Pai ou Mãe (Orixá) de cabeça.
COISA FEITA = Diz-se
do trabalho feito para levar o mal a alguém. Despacho maléfico. Feitiço. Bruxaria.
COITÉ = Cuia feita
do fruto do coitezeiro. Cuia feita da casca de coco.
COMPADRE = modo popular de
se referir a Exu.
CONGÁ ou GONGÁ =
palavra de origem banto que designa "altar sagrado, composto por imagens
de devoção.
CORPO FECHADO =
designa a pessoa que se crê a salvo da influência de maus espíritos.
CORREDOR DE GIRAS =
frequentador que passa por vários terreiros, sem ter firmado compromisso
espiritual com nenhum deles.
CURANDÔ = curador,
curandeiro.
CURIADÔ = bebida
que os guias tomam.
CURIAR = Comer. Beber.
CURIMAR = Cantar. Entoar
pontos cantados.
CURIMBA = Dança do
Orixá ou entidade no terreiro. Orquestra do terreiro, formada por cantores e
instrumentos musicais, tais como, atabaques, tambor, agogô, chocalho, berimbau,
violão, entre outros.
CURIMBAR = dançar
cantando.
CURUMIM = criança.
DAR FIRMEZA AO
TERREIRO = Designa uma série de procedimentos de segurança antes do início de
uma gira, no intuito de afastar ou impedir a entrada de más influências espirituais
no terreiro, tais como: riscar ponto na porteira, sob o altar, defumar, cantar
pontos, etc.
DAR PASSAGEM =
diz-se quando o guia do médium o deixa para que outra entidade nele se
manifeste.
DAR PASSES = axé da
entidade transmitido ao assistido através do médium incorporado.
DEMANDA = desentendimento,
problema, feitiçaria contra alguém.
DANDALUNDA = outro
nome dado a Iemanjá, tais como Janaína ou Mãe Dandá.
DAR COMIDA AO SANTO
= Oferenda de produtos alimentícios ao santo com o objetivo de receber o seu
axé. Amalá.
DEFUMAR = limpar
alguém, local ou alguma coisa de maus fluídos.
DESCARGA = ritual
para afastar do corpo de alguém ou de um ambiente fluídos maléficos.
DESCARREGAR = Procedimento
que visa livrar alguém de fluídos maléficos. Despachar restos de vela, pontas
de charuto e demais sobras do trabalho da entidade em local adequado.
DESCER = diz-se
quando o orixá ou a entidade vai incorporar no médium.
DESMANCHAR TRABALHO
= anular os efeitos de trabalho de magia negra sobre uma pessoa.
DESPACHO = trabalho
entregue em lugar determinado, conforme orientação
de entidade espiritual, geralmente da esquerda, para desmanche de trabalhos de
magia negra, feitiço.
DIA DE OBRIGAÇÃO =
dia de sessão em que os médiuns observam certos atos do ritual umbandista e
cumprem tudo quanto lhes é determinado pelos Guias.
EGUN = Espírito
desencarnado.
ELEDÁ = conjunto
formado pelo Orixá “dono da cabeça” e o Orixá secundário, denominado ajuntó.
ENCOSTO = espírito
desencarnado que compartilha dos pensamentos e fluídos dos encarnados,
influenciando-os e prejudicando-os, conscientemente ou não, com suas vibrações.
ENCRUZA = cruzamento
de ruas e rodovias no plano material, domínio de Kiumbas. Encruza espiritual é uma
encruzilhada astral para colocar oferendas, sendo o correto.
ENCRUZAR ou CRUZAR
= ritual que consiste em fazer uma cruz com a pemba na testa, na nuca, nas
palmas das mãos e no dorso dos pés dos médiuns, no intuito de fortificar a sua
mediunidade, estabelecendo uma ligação mais firme com os seus guias espirituais
e protegê-lo contra influências maléficas.
ENDÁ = sineta litúrgica
usada na Umbanda.
ENFORCADO = Espírito
obsessor. Kiumba.
ENGIRA = Gira. Trabalho.
Sessão.
ENGOMA = Conjunto
de instrumentos musicais utilizados num terreiro. Atabaques.
ENTIDADES = seres
espirituais.
ERÊ = Espírito que
adota o psiquismo infantil para se comunicar com os encarnados. Espírito de
criança.
ESPÍRITO DE LUZ =
espírito sábio, benevolente, de elevada conduta moral.
ESPÍRITO OBSESSOR =
espírito atrasado moralmente, algumas vezes, francamente malvado, que convive
com o encarnado em perfeita comunhão de pensamentos.
ESTRELA DE SEIS
PONTAS = símbolo que traduz o poder equilibrador do universo.
FALANGE = grupo de
seres espirituais que trabalham dentro de uma mesma corrente vibratória (linha).
FALANGEIRO =
espírito pertencente a uma determinada falange.
FAZER MESA = abrir
a sessão, abrir a gira.
FECHAR A GIRA = encerrar a
gira ou qualquer cerimônia no terreiro em que houve formação de corrente
vibratória.
FECHAR A TRONQUEIRA =
designa o ato de defumar os quatro cantos do terreiro evitando que espíritos
perturbadores ou zombeteiros atrapalhem o culto.
FILHO (A) DE FÉ =
adepto da Umbanda.
FILHO (A) DE SANTO
= médium iniciante ou não que trabalha em um terreiro.
FIRMA = peça
central da guia (colar) utilizada pelos iniciados. É colocada no ponto em que a
guia é amarrada para fechá-la.
FIRMAR =
concentrar-se para incorporar.
FIRMAR PORTEIRA =
procedimento de segurança, realizado antes do início do trabalho, que consiste
em defumar ou riscar um ponto especial na entrada do templo, para protegê-lo de
más influências.
FIRMAR PONTO = Procedimento
que consiste no canto coletivo do ponto da entidade que irá dirigir os
trabalhos, objetivando evocá-la ao mesmo tempo em que se forma a corrente
mediúnica. Riscar o ponto de determinada entidade. Designa o momento em que a
entidade risca seu ponto, dando prova de sua identidade.
FIRMEZA = conjunto
de objetos com força mística (axé), que enterrados no chão protegem e dinamizam
forças espirituais no terreiro.
FORÇA ESPIRITUAL =
diz-se do médium que ao incorporar revela poderes e conhecimento diferentes ou
além de sua capacidade moral, intelectual e espiritual.
FUNDAMENTOS = leis
de Umbanda, suas crenças e procedimentos.
FUNDANGA = queima
de pólvora.
GANGA = Um dos
tipos de Kiumba, erroneamente chamado de Exu.
GANZÁ = instrumento
musical.
GARRAFADA = bebida
para fins medicinais, preparada com ervas curtidas ou maceradas, misturadas em
aguardente ou água.
GIRA ou ENGIRA = culto
para entidades e Orixás, onde se dança ao som de cânticos. Corrente espiritual.
Caminho.
GUIA = 1. Colar
ritualístico representativo de uma entidade espiritual, constituído de miçangas
de cristal e/ou de porcelana, pedras ou metal, nas cores que os identificam. 2.
Orixá ou entidade espiritual.
GUIA DE CABEÇA =
Orixá principal que é pai ou mãe de cabeça do médium.
GUIA DE FRENTE = a primeira
Entidade que se manifesta no médium, não necessariamente sendo o seu Guia de
Cabeça.
HALO = Luminosidade que
envolve um espírito de grande elevação. Aura. Auréola circular presente na
cabeça de imagens de santos e anjos.
HOMEM DAS
ENCRUZILHADAS ou HOMEM DA RUA = Exu.
HUMAITÁ = palavra
do tupi-guarani que significa, literalmente, “a pedra agora é negra”. Diz-se
que Humaitá é a morada, o reino de Ogum.
IABÁ = cozinheira
especialista no preparo de comida de santo.
INCORPORAR = Entrar
em transe mediúnico. “Receber” a entidade espiritual.
IORUBÁS = negros
africanos que falam a língua Nagô.
IR PARA A RODA =
desenvolvimento da mediunidade do iniciado na corrente mediúnica.
JACUTÁ = Altar. Terreiro.
JUNTÓ ou AJUNTÓ =
Orixá secundário, que forma um par vibracional com o Orixá regente da
coroa do médium.
JUREMA = 1. Uma das
caboclas de Oxossi, chefe de falange. 2. Cidade espiritual onde habitam os
Caboclos índios, também conhecida como Juremá.
KIUMBA = Encosto. Espírito
obsessor. Espírito zombeteiro. Espírito maléfico.
LAÇAR O COBRERO =
oração que se escreve com tinta em volta do "cobrero" para curá-lo.
LÁGRIMAS DE NOSSA
SENHORA = semente de um tipo de capim, com o qual se confeccionam terços, guias
(especialmente a de Pretos-Velhos), entre outros objetos de culto.
LAVAGEM DE CABEÇA =
a lavagem de cabeça é feita derramando-se o amaci sobre a cabeça do médium,
enquanto se entoa um ponto. A confirmação do guia de cabeça verifica-se após a
lavagem da mesma, quando o guia incorpora e risca seu ponto em frente ao congá.
LEGIÃO = Falange. Grupo
de espíritos.
LEI DE UMBANDA =
designa a crença na Umbanda e em seus rituais.
LINHA BRANCA =
linha de guias espirituais que são falangeiros dos Orixás.
LINHA CRUZADA =
diz-se quando duas ou mais linhas se unem com o fim de tornar mais forte um
trabalho no terreiro.
LINHA DE CURA = ritual que
se ocupa com a cura física e espiritual do adepto.
LÓ = “Partir”, em
Iorubá. “Ir ao Ló” é uma expressão utilizada pelos espíritos umbandistas para
comunicar que vão desincorporar e partir.
MACAIA = 1. Folhas
sagradas. 2. Local na mata espiritual onde se reúnem os caboclos. 3. Mata,
floresta, bosque.
MACAIO = coisa
ruim, sem valor.
MACUMBA = 1. Antigo
instrumento musical usado outrora nos terreiros afro-brasileiros. 2. Termo com
que os antigos denominavam os cultos dos escravos nas senzalas. 3. Nome
pejorativo com o qual os leigos denominam os “despachos” de rua, os rituais e
as religiões afro-brasileiras.
MACUMBADO = pessoa
enfeitiçada.
MÃE PEQUENA =
médium desenvolvida, que auxilia e substitui a mãe de santo em algumas
ocasiões.
MALEIME = pedido de
perdão, de socorro, de clemência, de auxílio, de ajuda, de misericórdia, que
pode ser feito em forma de cânticos ou preces.
MANIFESTAÇÃO = Diz-se
quando um espírito comunica-se através de um médium. Transe mediúnico. Incorporação.
MARACÁ = chocalho
indígena utilizado em solenidades.
MARAFA ou MARAFO = Aguardente.
Cachaça. Forma que Exu designa sua bebida.
MATÉRIA = corpo
físico.
MIRONGA = Magia. Segredo.
Mistério.
MOÇA = forma
popular de designar Pombo-gira na Umbanda.
MULECA OU MUREKA =
menina, garota.
MUZAMBÊ = Forte. Vigoroso.
NAGÔ = 1. Nome dado
aos escravos sudanezes. 2. Religião do antigo reino Iorubá.
NOMINA = Oração
guardada num saquinho que deve ser pendurado ao pescoço como amuleto de
proteção. Patuá.
OFERENDA = presente
para os Orixás, Guias, Exus.
PADÊ = amalá para Exu.
PÃO BENTO = pão
ázimo ou qualquer outro tipo de pão, ao qual se dota de forças mágicas. Nota:
pães bentos são utilizados em inúmeros trabalhos, por exemplo, acendendo uma
vela branca na margem de mares ou rios, jogando em seguida um pão bento nas
águas para localizar o corpo de uma pessoa que morreu afogada.
PATACO = dinheiro,
moeda.
PATUÁ = Escapulário
que o irmão de fé traz pendurado no pescoço, ou carrega em sua carteira, contendo
orações, rezas e elementos.
PEJI ou PEGI = Altar.
Congá.
PEMBA = espécie de
giz em forma cônica arredondada, utilizado para traçar desenhos de caráter
invocatório (pontos), entre outras determinações ordenadas pelos guias. Nota:
as diversas cores de pembas permitem identificar a linha a que pertence a
entidade trabalhadora.
PERNA DE CALÇA = significa
“homem” na linguagem das Entidades.
PITO = Cachimbo ou
cigarro de palha usado pelos Pretos-Velhos.
PONTEIRO = pequeno
punhal utilizado em rituais e trabalhos de magia.
PONTO CANTADO = Letra
e melodia de cântico sagrado para cada entidade. Espécie de prece evocativa
cantada que tem por finalidade atrair a vibração das linhas, falanges de
trabalho e entidades espirituais, assim como homenageá-las quando chegam e
despedi-las quando devem partir. Cânticos de louvor, entoados com finalidades
rituais em determinadas cerimônias, para trabalhos de descarrego e
desenvolvimento mediúnico. Nota: pontos cantados não devem ser deturpados ou
modificados, para que sua força não se altere.
PONTO RISCADO = Desenho
constituído de sinais cabalísticos, riscados com pemba, que chamam a entidade
para o mundo terreno. Sinal, que riscado pelo médium incorporado, identifica a
entidade manifestada e fecha o seu corpo contra espíritos e forças
perturbadoras.
PORTEIRA = entrada do
terreiro.
POVO DA ENCRUZA ou
POVO DA RUA = falange de Exus.
PRECEITO = prescrição
feita para ser cumprida pelos fiéis.
PUXAR O PONTO =
iniciar um cântico.
PURUCADÔ = testa.
QUEBRANTO = mau olhado,
feitiço, coisa feita. O quebranto é cortado com benzimento de Pretos Velhos.
QUEBRAR DEMANDA ou
QUEBRAR A FORÇA = anular, desmanchar o efeito de um trabalho feito para
prejudicar ou perturbar uma pessoa.
QUEBRAR PRECEITO =
desrespeitar as regras estabelecidas num ritual ou trabalho.
QUIMBANDA = linha
de trabalhos de esquerda que juntamente com as linhas de direita, formam o
equilíbrio na Umbanda. Não é o mesmo que Kimbanda e não é do mal.
QUIZILA, QUEZILA ou
QUEZÍLIA = Tabu, aversão, antipatia, repugnância, implicância, interdição,
indisposição em relação a algo ou alguém. Conjunto de proibições.
RABO DE ENCRUZA = kiumba,
espírito mau, trevoso, maléfico.
RABO DE SAIA =
mulher.
RECEBER O SANTO = Incorporar.
Entrar em estado de transe com o Orixá ou guia espiritual.
REDENTOR = Jesus
Cristo
REINOS = Divisões
do mundo espiritual. Domínios dos Orixás na natureza.
RESPONSO = oração dirigida
a determinado guia para se conseguir uma graça.
RISCAR PONTO =
desenhar sinal cabalístico que identifica determinada entidade espiritual para
evocá-la ou a sua vibração ao plano físico.
ROÇA = terreiro,
centro.
SACUDIMENTO = Sacudimento
do Centro: limpeza, lavagem e varredura do terreiro. Sacudimento das pessoas: descarrego
dos filhos de santo.
SAMBORÊ = termo
empregado no Omolokô que significa “sambar”, ou seja, “pular com alegria”. Nos
terreiros designa um
momento de grande energia. Nota: quando riscam os pontos algumas entidades
cantam "Samborê, pemba de Angola" para maior firmeza dos trabalhos.
SARABUMBA = Salve! O
mesmo que Aruê!
SARAVÁ = saudação
umbandista que significa “Salve!”, “Viva!”.
SUCÊ OU SUNCÊ =
você, tu.
TOCO = vela,
charuto, cigarro, banco.
TRONQUEIRA = lugar
de grande importância para a segurança do terreiro, localizado de frente para a
rua, do lado esquerdo de quem entra.
TUIA = fundanga,
pólvora.
TUMBA = palavra
congo-angolesa (Kimbundu) que significa parente ou pessoa íntima, mas que no Brasil
ganhou o significado de sepultura, campa, jazigo, sepulcro.
UMBANDISTA =
praticante, crente, seguidor da Umbanda.
UMBRAL = Purgatório.
Região entre o plano físico e espiritual destinada ao esgotamento dos resíduos
mentais no processo em que a alma abandona o corpo após sua morte. Estado ou
local por onde passam algumas pessoas após a morte. Nota: no umbral os
desencarnados experimentam sofrimentos "físicos" e morais, tais como,
a sensação da necrose do corpo, o constrangimento de se ver incapaz de ocultar
suas mazelas morais e desejos mais íntimos dos olhares de outros espíritos.
YALORIXÁ ou
IALORIXÁ (IÁ, IAIÁ) = mãe de santo.
ZAMBI = Deus
supremo na Umbanda. O Criador na Angola, equivalente à Olorun no Ketu.