Decidi hoje falar sobre
alguns acontecimentos e fatos que tenho observado em alguns "médiuns novos",
ou melhor dizendo, médiuns iniciantes na missão de incorporação.
É muito comum sentir medo, receio, de fazer a velha pergunta "o que é que eu to fazendo aqui no meio do terreiro, to ficando louco?!" Tudo muito natural, porém, em alguns casos (para não dizer em muitos casos), existem médiuns que passam a se sentir donos de certos “poderes" e “melhores” que aqueles que ainda não estão incorporando. Também é comum ouvir histórias do tipo "agora eu incorporo, então é só pedir tal coisa para meu guia que logo alcançarei...” – como se a mediunidade de incorporação fosse um pré-requisito para conseguir as coisas.
Mas o pior é quando o médium recém nascido passa a brincar com os guias. Sim, brincar, pois o médium ainda está em desenvolvimento, ainda está aprendendo a identificar as energias, mas ele se envaidece tanto que começa a achar que já está no “super nível” de pai de santo, e aí passa a incorporar em casa por qualquer motivo, passa a querer dar consultas para “ajudar” os necessitados, ou mal começou a se desenvolver e acha que já está "recebendo com firmeza"... aí mora o grande perigo! Perigo porque os espíritos que gostam de brincar (eguns ou kiumbas) vagam por aí o tempo todo, e como semelhante atrai semelhante, é muito fácil que estes espíritos se aproveitem desse médium vaidoso desavisado.
Como o médium ainda está no começo de seu desenvolvimento, ele ainda não sabe discernir / diferenciar as energias, pois ainda é tudo muito “parecido” e confuso, mas mesmo assim brinca de “receber os guias” em casa. Sendo assim, diante desta situação, os verdadeiros guias vão se afastando, pois não compactuam com sentimentos de vaidade e orgulho... então, sem os guias, quem vai se aproximar desses médiuns? Estes espíritos zombeteiros, e começam a brincar da mesma maneira, prejudicando o médium e o Terreiro, até que em determinado momento o Guia-chefe da Casa tem de intervir e, literalmente, o médium passa vergonha!
Não adianta o médium dizer: “ah, mas eu não sei o que aconteceu, não sei por que esse kiumba se aproximou de mim e tomou conta dessa forma...”!
Ora, analise seus atos, ser médium é uma missão maravilhosa, mas também é uma grande responsabilidade! A partir do momento que nos dispomos ao desenvolvimento mediúnico estamos nos comprometendo com o plano espiritual, e eles não estão aqui para serem chamados para dizer se devo ou não aceitar um namoradinho novo, se devo ou não pedir aumento para meu chefe!
É certo que pedindo com fé o auxílio virá, em forma de sonhos, intuição, ou seja lá qual for a forma que eles encontrarão para nos auxiliar, mas ficar chamando o tempo todo é abuso, eles também têm seu trabalho a fazer no plano espiritual! Ficar brincando de receber Guia é um ato muito perigoso, sem falar que é triste, pois está alimentando a vaidade!
É muito comum sentir medo, receio, de fazer a velha pergunta "o que é que eu to fazendo aqui no meio do terreiro, to ficando louco?!" Tudo muito natural, porém, em alguns casos (para não dizer em muitos casos), existem médiuns que passam a se sentir donos de certos “poderes" e “melhores” que aqueles que ainda não estão incorporando. Também é comum ouvir histórias do tipo "agora eu incorporo, então é só pedir tal coisa para meu guia que logo alcançarei...” – como se a mediunidade de incorporação fosse um pré-requisito para conseguir as coisas.
Mas o pior é quando o médium recém nascido passa a brincar com os guias. Sim, brincar, pois o médium ainda está em desenvolvimento, ainda está aprendendo a identificar as energias, mas ele se envaidece tanto que começa a achar que já está no “super nível” de pai de santo, e aí passa a incorporar em casa por qualquer motivo, passa a querer dar consultas para “ajudar” os necessitados, ou mal começou a se desenvolver e acha que já está "recebendo com firmeza"... aí mora o grande perigo! Perigo porque os espíritos que gostam de brincar (eguns ou kiumbas) vagam por aí o tempo todo, e como semelhante atrai semelhante, é muito fácil que estes espíritos se aproveitem desse médium vaidoso desavisado.
Como o médium ainda está no começo de seu desenvolvimento, ele ainda não sabe discernir / diferenciar as energias, pois ainda é tudo muito “parecido” e confuso, mas mesmo assim brinca de “receber os guias” em casa. Sendo assim, diante desta situação, os verdadeiros guias vão se afastando, pois não compactuam com sentimentos de vaidade e orgulho... então, sem os guias, quem vai se aproximar desses médiuns? Estes espíritos zombeteiros, e começam a brincar da mesma maneira, prejudicando o médium e o Terreiro, até que em determinado momento o Guia-chefe da Casa tem de intervir e, literalmente, o médium passa vergonha!
Não adianta o médium dizer: “ah, mas eu não sei o que aconteceu, não sei por que esse kiumba se aproximou de mim e tomou conta dessa forma...”!
Ora, analise seus atos, ser médium é uma missão maravilhosa, mas também é uma grande responsabilidade! A partir do momento que nos dispomos ao desenvolvimento mediúnico estamos nos comprometendo com o plano espiritual, e eles não estão aqui para serem chamados para dizer se devo ou não aceitar um namoradinho novo, se devo ou não pedir aumento para meu chefe!
É certo que pedindo com fé o auxílio virá, em forma de sonhos, intuição, ou seja lá qual for a forma que eles encontrarão para nos auxiliar, mas ficar chamando o tempo todo é abuso, eles também têm seu trabalho a fazer no plano espiritual! Ficar brincando de receber Guia é um ato muito perigoso, sem falar que é triste, pois está alimentando a vaidade!
Quantos casos já
ouvimos de pessoas que estavam em desenvolvimento e começaram a chamar guias em
casa ou na casa de amigos para consultas, e na hora que o " bicho
pegou" acabaram se prejudicando e puxando para si cargas pesadas demais
para seu grau mediúnico!? E os que se utilizam de seus guias para amedrontar as
pessoas da família? Ou para mandar e desmandar “em nome” do guia? Brincam com
sentimentos e com a vida das pessoas! "Meu guia mandou dizer que é pra
você não falar mais com tal pessoa" ou "meu guia mandou dizer que é
pra você fazer isso ou aquilo por mim que você será recompensado por ele"...
E o engraçado é que quando o guia vem em terra ele nem fala ainda! Respeito, médiuns!
Não faça ao próximo o que não gostaria que fizessem a você, apenas respeite os
guias e as pessoas, igualmente!
Não é salutar endeusar o Guia, nem para si nem para os outros, esteja certo de que ele é muito mais humilde do que você pinta por aí, e nem está interessado em mandar e desmandar na vida pessoal de ninguém; é certo que diante de perigos provavelmente irão nos alertar, mas daí temos o livre arbítrio de aceitar ou não o conselho...
É importante os terreiros darem orientação e doutrina a seus filhos de santo, é importantíssimo que os médiuns sejam devidamente orientados para que não caiam nesse tipo de armadilha armada por eles mesmos e pela vaidade que alimentam. E, ainda assim, sempre terá algum médium que cairá na armadilha do baixo astral, isto porque o ser humano é falho e vaidoso!
Fonte: adaptado de Tsara de Sara Kali
Não é salutar endeusar o Guia, nem para si nem para os outros, esteja certo de que ele é muito mais humilde do que você pinta por aí, e nem está interessado em mandar e desmandar na vida pessoal de ninguém; é certo que diante de perigos provavelmente irão nos alertar, mas daí temos o livre arbítrio de aceitar ou não o conselho...
É importante os terreiros darem orientação e doutrina a seus filhos de santo, é importantíssimo que os médiuns sejam devidamente orientados para que não caiam nesse tipo de armadilha armada por eles mesmos e pela vaidade que alimentam. E, ainda assim, sempre terá algum médium que cairá na armadilha do baixo astral, isto porque o ser humano é falho e vaidoso!
Fonte: adaptado de Tsara de Sara Kali