Diante de tantas improbidades
que, infelizmente, tenho visto em comentários na internet e em algumas casas de
Umbanda, que resolvi falar sobre os kiumbas, no intuito de alertar e para que
todos possam ter conhecimento de como estes seres inferiores atuam.
Na mediunidade de muitos
iniciantes – e até em alguns médiuns mais experientes – observamos a
atuação dos Kiumbas se fazendo passar por Guias Espirituais, trazendo infortúnios
na vida do médium e de todos que com ele se relacionam e confiam.
Um Kiumba é ser trevoso, inteligente
e astuto, e somente atuará na vida de alguém se esta pessoa for aberta a seus
atos e passam a se afinizar, pois os afins se atraem.
O médium disciplinado,
doutrinado, jamais será repasto destes espíritos.
Lembre-se que o astral superior é conhecedor e permite este tipo de atuação e vibração para que o médium acorde e reavalie seus erros, retornando à linha justa de seu equilíbrio e de iniciação na Umbanda.
Lembre-se que o astral superior é conhecedor e permite este tipo de atuação e vibração para que o médium acorde e reavalie seus erros, retornando à linha justa de seu equilíbrio e de iniciação na Umbanda.
Como os Kiumbas são inteligentes,
atuam sobre um médium se fazendo passar por entidades benfeitoras e
imediatamente assumem um nome, mas apenas dizem um nome mais conhecido ou
inventam um nome “diferente”, porém, não sabem dizer sua raiz e seu verdadeiro
nome – o nome astral.
Em muitos médiuns, estas entidades do
baixo astral incorporam, mas é fácil identificá-los ou notar sua presença. Vejam
como identificar os kiumbas:
• Pela maneira se portarem:
são levianos, indecorosos, pedantes, ignorantes, maledicentes, fofoqueiros e
sem classe nenhuma, portando-se com total falta de ética espiritual. Uma coisa
é a entidade ser alegre e brincar, outra coisa é ultrapassar o bom senso, a
ética e moral.
• Quando incorporados como Exus:
machões, com deformidades contundentes (tortos), carrancudos, sem educação e,
geralmente, olhos esbugalhados e fixos. Muitos se portam com total falta de
higiene, babando, rosnando, se arrastando pelo chão, ingerindo grandes
quantidades de bebidas alcoólicas, fumando demais, ameaçando a tudo e a todos;
gostam de utilizar acessórios e adornos assustadores (caveiras, pé de bode,
ossos, etc.).
• Quando incorporados como Pombo-giras:
sensualidade extrema, exigem roupas caras e/ou provocantes, risadas
extravagantes, incentivam o sexo desenfreado, atendem somente casos de amor e
sexo, ajudam a desmanchar casamentos, usam palavras de baixo calão, são vulgares.
• Quando pedem o nome de algum
desafeto para formular alguma feitiçaria do mal, para derrubá-lo ou destruí-lo
(é diferente de ajudar e proteger): os kiumbas costumam convencer as pessoas de
que são portadoras de demandas, magias negras, feitiçarias e invejas inexistentes,
sempre dando nome aos bois, ou seja, “identificando” o feitor da magia negra,
geralmente um inocente (parente, amigo, pai de santo, etc.) para que a pessoa
fique com raiva ou ódio e deseje contra-atacar com um trabalho, a fim de
pretender atingir o inocente para derrubá-lo ou arrumar uma enorme
demanda. Os kiumbas, agindo assim, matam três coelhos com uma cajadada só:
afundam ainda mais o consulente, o médium e o inocente que pretendem
prejudicar.
• Quando pedem excesso de rituais
(trabalhos) e de oferendas: invariavelmente, os kiumbas exigem rituais
disparatados e uma oferenda atrás da outra, todas regadas a muita carne crua
(de animais sacrificados ou compradas mesmo), muitas bebidas alcoólicas, sangue
e outros materiais de baixo teor vibratório. É diferente da obrigação normal
para o desenvolvimento, os kiumbas sempre irão exigir tais oferendas
constantemente, a fim de alimentarem suas sórdidas manipulações contra os
espíritos da luz e quase sempre efetuadas nas ditas encruzilhadas de rua
ou de cemitério, morada dos Kiumbas.
• Pelo modo de falarem: impróprio
para qualquer ambiente, os kiumbas usam muitos palavrões, palavras de
baixo calão... os que se dizem Exus e Pombo-giras chamam os consulentes de “filho
da puta” e ainda dizem que quando assim se referem a alguém é por “carinho e
amor”...
• Pelo luxo e presentes: pedem
roupas exuberantes, são exigentes com os presentes, sempre pedindo jóias aos
seus médiuns e consulentes. Vendem-se facilmente: para fazer o trabalho que o
consulente quer, pedem presentes: “eu faço, mas só se você me der um agrado...”
ou “eu faço, mas o que você vai me dar em troca?”
• Pela luxúria: os kiumbas
incitam a luxúria, incentivando traições conjugais, separações matrimoniais e,
geralmente, gostam de terem como cambones alguém do sexo oposto do médium,
geralmente mais novos e bonitos, escolhendo seus cambones por seus atributos físicos.
• Pelo comportamento libidinoso:
os Kiumbas, durante os atendimentos, gostam de se esfregarem nas pessoas,
geralmente passando as mãos do médium pelo corpo todo do consulente, principalmente
nas partes mais íntimas, de forma a parecer “sem querer” ou como “parte do
atendimento”. Quando a atuação dos kiumbas está completamente ativo no médium
ou no terreiro, chegam a dizer que é para o consulente fazer sexo com ele, a
fim de tirar a feitiçaria ou para proteção deste.
• Pelo teor da fala na consulta:
os kiumbas não têm conhecimento sólido e profundo do mundo espiritual e dos
fundamentos da Umbanda; sendo assim, um médium incorporado por um kiumba não
saberá explicar o que está acontecendo com o consulente, suas conversas são
superficiais e quando não sabe o que falar, apela para a “receita da demanda ou
de feitiço ou da inveja” e sempre dão razão às queixas dos consulentes,
reafirmando a posição de “vítimas” deste perante as dificuldades. Por isto, a
preta-velha com a qual trabalho, a Vovó Luiza, sempre diz: “nem tudo o que
acontece com suncê é demanda, o fio é responsável por aquilo que está
colhendo...”. Há aqueles que agradecem a orientação e há aqueles que se zangam
e não mais retornam...
É só observar. É simples verificar
a presença de um Kiumba em algum médium. Tudo o que for desonesto, desamor,
desunião, invigilância aos preceitos ensinados pela verdadeira Umbanda (a de raiz),
personalismos, vaidades, egocentrismo, egolatrias, sexualidade, falta de moral,
etc., com certeza estará na presença de um kiumba.
Cuidado, zeladores, médiuns
e consulentes, não caiam na armadilha dos seres do baixo astral! Nem sempre
um terreiro cheio de médiuns e de consulentes significa um bom trabalho, um
trabalho voltado à verdade espiritual e com Entidades Superiores! Uma casa
cheia pode significar que as pessoas estão escutando o que querem ouvir e não
aquilo que necessitam aprender!
A espiritualidade superior sempre
alerta: orai e vigiai!
Saravá!