Blog da Casa de Caridade Luz Divina - dirigente espiritual Vovó Luiza

4 de setembro de 2010

Que Umbanda é essa?

Certa ocasião, numa cidade do interior do Estado do Rio de Janeiro, conheci um terreiro muito grande que adotava o nome de Templo de Umbanda Caboclo Tupaiba.
Convidado para conhecer o local por um comerciante da região, quando lá cheguei encontrei um local muito grande e com freqüência também muito grande.
O trabalho uma vez aberto não mostrava nada de anormal a não ser o Pai de Santo que era também comerciante na região e notei devido ao modo como dirigia a sua casa, que a dirigia com mão de ferro, mostrando-se muito agressivo com palavras (aos berros) e tinha a fama de ser um homem também violento.
Próximo às 23 h. o caboclo ordenou à corrente que se preparasse para um descarrego que ele iria fazer em uma das frequentadoras da casa. A frequentadora era uma jovem de aproximadamente 30 anos, que depois do absurdo descarrego que nela foi efetuado, não consegui entender o por quê do absurdo que havia presenciado.
A jovem aparentemente incorporava algum obsessor violento, chegando à possessão sobre a jovem, ocasiões em que a expunha a situações ridículas ou de grande agressividade.
Iniciado o processo de descarrego a jovem foi colocada dentro de um ponto de segurança e nesse momento incorporou a tal entidade que se pôs a ofender a todos no ambiente, inclusive o caboclo dirigente do trabalho.
Para minha surpresa o caboclo pediu ao seu cambone a planta conhecida como espada de São Jorge e de posse da planta usou-a como um chicote.
Espancou a jovem com a planta por mais de cinco minutos deixando-a com hematomas nas costas, nos braços, no rosto e nas pernas, alegando que na casa dele, era daquela forma que se tirava o diabo do corpo de alguém.
 Analise agora:
Você vai a uma igreja (e templo de Umbanda também é uma igreja) em busca de auxílio espiritual, porque lhe acontecem coisas que você não compreende e não tem controle sobre o que acontece com você nessas ocasiões.
Nessa igreja ao invés de receber ajuda, você recebe uma surra humilhante dentro de um local que prega e ensina o amor ao próximo, local no qual está exposta acima de todas as imagens do altar a imagem do dirigente de nossa religião, ou seja, Jesus Cristo.
Agora pergunto a você:
Que terreiro é esse?
Que caboclo é esse?
Que descarrego é esse?
Que tipo de ajuda espiritual é essa?
Na verdade esse absurdo não existe na Umbanda, existe apenas naquele local deturpado que não pode ser chamado de templo de Umbanda.
Por ser dirigido por um homem violento, cuja característica violenta era nitidamente notada em todas as entidades que aparentemente incorporava, (digo aparentemente por que até hoje eu o julgo um mistificador infeliz), aquele homem era na realidade uma farsa.
Caboclos, ou seja, lá qual for à entidade que se diz iluminada, jamais irá agredir alguém, ainda que com palavras por ferir justamente o mandamento principal de nosso Pai, ou seja; “ame o seu próximo como a si mesmo”.
Esse falso Pai de Santo conhecerá no futuro quando a morte vier buscá-lo, outros tão violentos como ele, já que semelhante atrai semelhante.
Boa sorte, meu infeliz irmãozinho!
Muitos se dizem umbandistas, alegam incorporar guias de nomes memoráveis, em sua casa, porém, todo tipo de absurdo como esse é praticado.
Fonte: Blog pai-de-santo Paulo