Blog da Casa de Caridade Luz Divina - dirigente espiritual Vovó Luiza

24 de julho de 2011

A manifestação das entidades

Como tudo no universo material se manifesta através de formas e estruturas, os espíritos para se manifestarem em nossa realidade espaço-tempo, em nossa consciência, em nossa “tela mental”, em nossos sonhos e em manifestações mediúnicas necessitam assumir formas, estruturas e aparências.
Estas formas são chamadas de corpos espirituais e são de natureza semelhante às estruturas que dão forma a matéria.

Existem três etapas na formação da aparência espiritual para os espíritos (ou entidades) que trabalham na Umbanda e para todos aqueles espíritos que, de alguma forma, necessitam se apresentar em nossa realidade material.

Primeira etapa:
É a unicidade espiritual: o espírito é único e indivisível. Diferente do corpo material que é um organismo, formado pelos diversos órgãos, o espírito em sua essência é único e indefinível. Nesta sua natureza ele não consegue se manifestar aos humanos.
Segunda etapa:
Polaridade espiritual: Nesta etapa o espírito elabora sua roupagem fluídica (o perispírito dos Espíritas Kardecistas) ou o corpo espiritual. A polaridade é um conceito de natureza material e o espírito para se manifestar nesta realidade material de espaço-tempo necessita se polarizar. A polaridade se apresenta como Feminina ou Masculina. O espirito cria um “campo estrutural” que dará forma ao seu corpo espiritual, que poderá ser de mulher ou de homem.
Terceira etapa:
Triplicidade espiritual: Aqui os espíritos escolhem a melhor opção para realizarem suas atividades as quais melhor se adaptam às suas características. Na triplicidade o espírito poderá assumir a forma de: criança, adulto ou velho.
Quarta etapa
Qualidade vibracional espiritual: Nesta etapa a opção é setenária, dependo da sua natureza e dos conhecimentos adquiridos no processo evolutivo, o espírito vem trabalhar nos Terreiros Umbandistas vinculados a uma das sete vibrações existentes na natureza, ou seja, conforme seus compromissos com os Orixás Regentes de cada linha: 
Ogum, Xangô, Iansã, Iemanjá, Oxossi, Oxalá, Omolu

Estes princípios se aplicam em qualquer linha de trabalho da Umbanda, sejam exus, ciganos, baianos, etc., sempre teremos: crianças (Mirim), adultos e velhos, homens ou mulheres e sempre vinculados às sete linhas.