Eis aí mais
um tema que alguns pretendem fazer polêmica e, embora possamos vislumbrar sua
importância, ela normalmente é deixada de lado em função de um pseudo
"respeito que se deveria ter para com o animismo alheio".
Antes da
abordagem gostaria de explicar, sendo bem claro para todos os que aqui chegam,
que o propósito deste Blog não é o de ficar "batendo cabeça" para uma
grande parte de IDEIAS SEM FUNDAMENTOS divulgadas até como "EVOLUÇÃO DA
UMBANDA" que vemos serem espalhadas em livros e na própria internet. Nosso
propósito é exatamente o de tentar explicar, em linguagem mais clara possível,
o porquê de certos rituais, como acontecem certos fenômenos e se podem ter
fundamentos ou não.
Nossa ideia é
mesmo a de confrontar certos "axiomas" com a razão, para chegarmos a
conclusões (ou até mesmo não), de que podem ser mesmo axiomas ou invenção ou
mistificação.
Já está mais
que na hora da Umbanda sair do MUNDO DOS CONTOS DE FADAS e se tornar mais
RACIONAL; de deixarmos de divulgar procedimentos e teorias como
"MISTÉRIOS" e os demonstrarmos, ainda que apenas pela prática,
através das quais poderiam se tornar COROLÁRIOS (afirmações deduzidas de
verdades demonstradas); de ficarmos aceitando tudo o que inventam como prática
ritualística de Umbanda; de aceitarmos PURO ANIMISMO como MEDIUNIDADE, o que
acaba por nos levar a situações até mesmo bizarras frente a pessoas que tenham
um mínimo de raciocínio lógico e, principalmente aqueles que têm sede em dizer
que tudo não passa de atuação do "Grande Irmão" (Guia) ou de mentes
doentias.
Não raramente
vemos pessoas (dirigentes e médiuns) praticar a Umbanda à luz de suas próprias
verdades, mas não com o Fundamento verdadeiro da Umbanda. Mas o pior é que,
quando lhes pedimos para exporem suas verdades com alguma base racional, com
base nos fundamentos, acabam entrando naquela história de que "não pode
ser explicado por ser eró (segredo, mistério), mas também não é como estão
dizendo...” Ora, apelar para os erós (segredos), na maioria das vezes é saída
pela tangente DE QUEM NÃO TEM RESPOSTA, POR NÃO TER CONHECIMENTO. E veja
bem que isso não é uma crítica destrutiva. A ideia é de que seja um CONVITE AO
RACIOCÍNIO, já que EM UMBANDA NÃO HÁ OVELHAS (ou pelo menos não deveria haver)
e sim pessoas que pretendem (ou deveriam pretender) compreender um pouquinho
mais, que seja, de todas essas práticas e ritualísticas, seus próprios
objetivos a serem alcançados, ou seja, o máximo que se possa aprender para,
futuramente, ANDAR COM SEUS PRÓPRIOS PÉS. O que for considerado fundamentado
através do raciocínio e verificação prática, então que se pratique, enquanto o
que não for... que se elimine da Umbanda.
A afirmativa
de que "temos que respeitar todas as ritualísticas alheias" é correta,
mas até certo ponto - o ponto em que se demonstre ter esse ou aquele ritual
algum tipo de fundamento correto de nossa religião.
O que isso
quer dizer é que: conhecendo-se uma determinada ritualística, têm-se TODOS OS
DIREITOS DE ESTUDÁ-LA MAIS PROFUNDAMENTE E, PROVADAS SUAS VERDADES, ACEITÁ-LAS
E ATÉ DELAS SE UTILIZAR. Caso contrário, demonstrar suas fragilidades (SIM, POR
QUE NÃO?) e deixar para quem quiser ou puder entender, numa forma até
caritativa, já que o conhecimento dessas fragilidades poderá ajudar muitos a se
reciclarem em seus conceitos iniciais e, com isso ficarem MAIS CONSCIENTES DO
QUE ESTÃO FAZENDO E MENOS VULNERÁVEIS.
Estou tocando
nesse assunto porque algumas pessoas que dirigem os terreiros exercem práticas
e "FUNDAMENTOS TEÓRICOS" baseados tão e somente em suas próprias
experiências pessoais sem o devido conhecimento do que é o CORRETO e ainda
dizem que "essas são as verdades". Verdades? Será que passam pelos
crivos da coerência? Será que passam pelos crivos das contradições? Ou as
estamos aceitando simplesmente porque quem as difundiu foi o Pai Fulano ou a
Mãe Cicrana? Vamos raciocinar um pouquinho mais antes de aceitar tudo que nos
cai às mãos?
Minha
preocupação maior é com a IGNORÂNCIA de certos dirigentes e o excesso de “SEGREDO”
com que são tratados certos assuntos por alguns, que, muito longe de virem a
serem positivos, podem levar a dificuldades e quedas inconscientes, já que o
apoio de práticas e fundamentos em sonhos e fantasias, mais cedo ou mais tarde
vai se revelar como uma estrada sem chão. Anote isto em seu caderninho.
Pela minha
prática a Umbanda é simples. É tão simples que se torna um "bicho de sete
cabeças" pra quem pretende criar novos conceitos e fundamentos. E tanto é
que os que assim agem acabam se contradizendo uns aos outros e contradizendo a
si próprios, tal é a profusão de "novos conceitos", novas práticas e
até mesmo NOVOS “ORIXÁS” que estão aparecendo por aí.
Quando
iniciei meu caminho pelo Espiritismo, primeiro no Kardecismo e depois na
Umbanda, havia, por parte dos dirigentes das Sessões, uma grande preocupação
quanto ao ANIMISMO por entenderem eles que esse era um fenômeno através do qual
o médium acabava por transmitir suas próprias ideias a despeito do que poderia
estar pretendendo alguma entidade que ali estivesse, sendo que, em muitas
vezes, nem estavam - na verdade as "mensagens" eram fruto do
consciente ou mesmo inconsciente do PRÓPRIO MÉDIUM que, acreditando estar sendo
atuado, passava aos demais suas próprias ideias e formas de pensar sobre esse
ou aquele assunto.
Hoje em dia
percebo, por alguns textos e por algumas incorporações, uma aceitação maior e
até mesmo - por que não dizer - uma certa permissividade exagerada que, ao meu
ver, em grande parte das vezes acaba fazendo com que se aprontem
"médiuns" que mais são anímicos do que médiuns mesmo.
Nossa grande
preocupação enquanto médiuns era, quando em atuação consciente, estar o mais
relaxado possível e SEM IDEIAS PRÉ-CONCEBIDAS PARA QUALQUER ASSUNTO, já que
esse fato poderia em muito atrapalhar a verdadeira mensagem que deveria ser
repassada. Exemplo: a possibilidade de problemas psicológicos enraizados nos
médiuns também afetarem as comunicações, bem assim como vaidades e pretensas
sabedorias e conhecimentos que em muitas vezes poderiam CRIAR FALSAS MENSAGENS
e, por decorrência, FALSOS ENSINAMENTOS.
O que me
preocupa, nos dias de hoje, é o aumento dessa permissividade aos fenômenos
anímicos em detrimento dos verdadeiramente mediúnicos, pois, podem ter certeza:
são decorrências de animismo. Sempre que posso faço essa pergunta: será que os
Exus são bichos para virem grunhindo, serem tortos, fazerem o mal, serem
vingativos ou, ao contrário, serem NOBRES ou TODOS os NOBRES viraram Exus do
outro lado?
Quando
comecei Exu Sete Encruzilhadas era só isso - SETE ENCRUZILHADAS (da calunga ou
da encruza). Agora já se apresentam como Exu tal da terceira porta do lado
direito da calunga, Pomba Gira tal do lado esquerdo do cruzeiro, da porta
esquerda da fornalha, da terceira catacumba depois da primeira curva à esquerda
(isso já foi por minha conta). O que é isso? Evolução da Umbanda? Não meus
irmãos. Isso é PURO ANIMISMO! Pura atuação do consciente ou inconsciente humano
ou, em caso pior, MISTIFICAÇÃO do "médium" ou ação de um kiumba.
Meus caros, MUITO
CUIDADO COM O ANIMISMO, mas MUITO CUIDADO MESMO! Respeitar o ANIMISMO alheio,
não tentar corrigir esse defeito que muitos de nós temos, muito menos que
ajudar, vai acabar mesmo é criando A UMBANDA ANÍMICA (se é que já não existe)
com todas as suas consequências. Só para que tenhamos uma ideia do quanto o
animismo está imperando nos dias de hoje, percebam que as Giras em que há maior
participação (presença) dos médiuns (pra não falar da assistência) nos dias de
hoje são: as de Crianças, as de Malandros e as de Exus. Repararam? Por que?
Porque são essas as giras mais propícias a "empolgações", EXTERIORIZAÇÕES
DE EGOS (ANIMISMO ou MISTIFICAÇÃO) e outros comportamentos
"humanizados" e inadequados que poderão ser observados por todos os
que queiram fazê-lo friamente, embora sem ideias pré-concebidas.
Por outro
lado, as Giras de Caboclos e Pretos Velhos, que em minha opinião são OS VERDADEIROS
REPRESENTANTES DA UMBANDA NO BRASIL, POR EXIGIREM MAIOR RESPEITO, menos
brincadeiras e "gracinhas", menos fantasias (quando são entidades de
Lei mesmo), menos festanças e alvoroços, comportamento mais equilibrado tanto
de assistentes quanto de médiuns, em muitas vezes não alcançam a metade do
público assistente e, podemos perceber que ATÉ MESMO PELO LADO DOS MÉDIUNS, não
são tão procuradas.
Se falarmos
então em Sessões de Estudo, é um tal de "tenho compromisso",
"infelizmente não vou poder", "mais de uma Gira meu marido não
vai deixar" e outras desculpas mais que nem dá pra comentar.
E
desculpem-me mais uma vez certa radicalização de pensamento, pois se o faço é
porque preocupa-me observar que alguns Terreiros atuais (e alguns mais antigos também),
principalmente os que vivem em busca de MAIS ASSISTÊNCIA, acabam se
transformando em PALCOS TEATRAIS para interpretações pseudo mediúnicas de
artistas frustrados com um imenso vestuário, cenários, festas e mais festas e,
se deixarem e tiverem dinheiro para tal, poses para fotos e filmagens (nada
contra quando acontece às vezes mas SEM POSES DE ENTIDADES, por favor). Ou, “médiuns”
que precisam mostrar que são os tais acabam fazendo TEATRO, recebendo tudo
quanto é “entidade”, ao ouvir a primeira palavra do ponto já estão “incorporando”
e “incorporam” de um tudo: até espirro, se alguém espirrar... “Médiuns” que gostam
de chamar a atenção jogando-se no chão, fazendo mil e uma arte... e o pior são
os dirigentes aceitarem isso e ainda dizerem que são bem-vindos...
O que
acontece muito nos dias de hoje é que TEM MUITA GENTE BRINCANDO DE UMBANDA e isso
não é nada bom - as consequências disto...
Que vai ter
gente tentando justificar essas explosões de ANIMISMO ou MISTIFICAÇÕES, lá isso
vai, porque, como costumam dizer, a Umbanda recebe a todos em seu seio... Agora,
pra quem acha coisas como essas "muito normais", provavelmente deverá
achar também normal quando as falanges de Cavalos de Ogum, Leões de Xangô,
Tigres de Oxossi, Cobras de Oxum, etc. e tal, forem também mais divulgadas
porque já tem gente "recebendo" isso aí, “RECEBENDO O CAVALO DE OGUM”!
Pode? Vou repetir o que uma entidade, há muitos anos repetia para nós a título
de aviso: "VÃO ABRINDO PORTEIRA, VÃO ABRINDO PORTEIRA, PRA VER O QUE
ACONTECE!". Entenda quem puder!
Voltando ao
assunto inicial e agora mais "academicamente", explicamos que
MISTIFICAÇÃO é o fenômeno em que médium ou entidade incorporante (humana ou
elemental) fazem parecer ao público que acontece uma coisa que realmente não
acontece. Nesse aspecto, pelo lado do pseudo médium, estão incluídos aqueles
que, pretendendo se mostrar com o "santo", fingem que estão
incorporados repetindo trejeitos e formas de falar de entidades reais - SÃO OS
IMITADORES DE ENTIDADES. Não vou me alongar nos porquês, alguns assim agem pelo
fato de que seja lá qual for a desculpa, o real motivo são suas personalidades
deturpadas, já que o fazem CONSCIENTEMENTE - esse é o já famoso EKÊ. Pelo lado
das “entidades” que assim agem, além de terem suas personalidades deturpadas,
podem ter também outras reais intenções, na grande maioria das vezes com fins
obsessivos. Por que digo isso? Porque, por exemplo, se uma entidade qualquer se
apresenta como Pai Manoel de Angola, se finge de Preto Velho, age como tal e
não é (a não ser em alguns casos permitidos em que a entidade está sendo
vigiada para que possa subir o seu degrau), pode ter certeza de que, mais cedo
ou mais tarde irá demonstrar seus reais propósitos, não só em relação ao médium
que lhe dá passagem como, talvez, até mesmo em relação ao grupo que venha a
chefiar.
Um obsessor
(ou kiumba) deste tipo, se não reconhecido rapidamente, costuma ir ganhando
terreno através de "trabalhinhos bem feitos" aqui ou ali, de uma
forma que, aos poucos, vá ganhando a atenção e carinho, não só do médium como
de outros que o cerquem e, a tal ponto, que se amanhã (num futuro) resolver
matar um boi nos dentes, todos vão achar perfeitamente normal por se tratar do
"querido Pai Manoel" (que me perdoem os verdadeiros), sem perceberem
que desde muito tempo atrás já estavam sendo levados, em suas práticas, aos
caminhos do Baixo Astral. ANOTE ISTO TAMBÉM!
Há pouco
também, tive a oportunidade de ler em um certo debate, que o Exu tal de uma
certa pessoa vinha, ora como Tiriri, ora como Marabô ou qualquer coisa
parecida. Onde está a lógica disto? Como é que não se percebe que, pelo menos
alguma coisa está esquisita nisso aí? Ou será que só eu vejo assim? Por que um
Exu de verdade tem que se apresentar ora como um, ora como outro? Animismo ou
Mistificação! Pode ter certeza que não escapa de um desses dois fenômenos,
ambos bastante prejudiciais a esse médium que, infelizmente acreditava ser isso
"normal".
E quando
vemos (com olhos da razão e não da emoção) certos "Caboclos" e
"Pretos Velhos" que "carinhosamente" chegam em terra com os
comportamentos mais "kiumbizados" (neologismo rápido) possíveis, com
brincadeiras e piadinhas que nem Exus ou Malandros fariam? Seriam Caboclos
mesmo? Ou Pretos Velhos? E ainda tem os famosos "pretos velhos" que
viram exu na hora grande... rsrsrs
Quanto ao
ANIMISMO, por tudo o que já escrevi antes, já se pode perceber o quanto pode
ser prejudicial, tanto ao médium quanto a seus seguidores, na medida em que
TODOS poderão estar recebendo informações ANÍMICAS e não MEDIÚNICAS. Em outras
palavras, informações relativas ao inconsciente ou mesmo consciente do médium e
não realmente DE ESPÍRITOS PROTETORES e GUIAS.
Existe uma
Corrente de Pensamentos através da qual divulga-se que o animismo deve ser
aceito porque: "não existe uma dicotomia (divisão) entre fenômeno anímico
e fenômeno mediúnico. Na grande maioria das vezes o que ocorre é um estado
intermediário com maior ou menor participação do Espírito encarnado no médium
em relação ao Espírito desencarnado que por ele se expressa". Essa mesma
Corrente de Pensamentos explica que, admitindo-se a pluralidade das existências
(reencarnações sucessivas) o fenômeno anímico pode muito bem se manifestar
quando, "em transe", o indivíduo passa a expressar seus próprios
conhecimentos mais antigos (de outras encarnações), conhecimentos esses que nem
imagina ter na presente encarnação e que, por isso, fica muito difícil sabermos
quando uma pessoa está ANÍMICA ou MEDIUNIZADA.
Então vamos
por parte e em síntese: Mediunidade MESMO existe em diversos níveis, desde o
simplesmente telepático, quando o médium recebe as informações intuitivas
apenas através de seu Chakra Coronário e mais raramente pelo Frontal e vai
passando por vários estágios. No caso de incorporações, que é o que nos
preocupa nesse momento, essa atuação NÃO COMANDA GESTOS E MOVIMENTOS DO MÉDIUM
- ele recebe e interpreta o que recebeu e depois repassa.
Na medida em
que o treinamento se dá e o médium aprende a se entregar mais (melhora a
sintonia espiríto/médium), outros Chakras vão sendo tomados a ponto de irem
sendo, inclusive e aos poucos, dominados pelas entidades. A partir daí e
dependendo de muitos fatores, ele pode ir perdendo o comando das pernas, dos
braços, da fala, etc. No meio disso tudo pode ir perdendo a consciência, ou por
alguns lapsos de tempo ou, mesmo tendo estado consciente, ir esquecendo tudo ou
quase tudo o que aconteceu antes, como acontece quando acordamos, sabemos que
estávamos sonhando e, por mais que queiramos não conseguimos lembrar.
Mediunidade totalmente inconsciente e em todo o tempo existe sim, mas em cerca
de 1 a 2% dos casos.
Se você que
está lendo raciocinar calmamente, perceberá que, na maioria das vezes, esse
processo de tomada do corpo (e mente) pela entidade é lento (existem exceções)
e que a PACIÊNCIA de uma grande parte de médiuns costuma ser muito curta, o que
faz com que muitos deles se achem "prontinhos" com meses de treinamento
(e mesmo assim não diário - alguns até uma vez por mês) ou só porque fizeram um
amaci aqui, uma "obrigação" ali ... e outros até porque fizeram um
cursinho aqui, outro ali ...
Percebe onde
isso tudo pode parar? Percebe que médiuns que sequer incorporam verdadeiramente
podem estar saindo e dando uma de "inconscientes" e acabam sendo
mesmo é totalmente ANÍMICOS?
"Ah, mas
se as mensagens forem positivas, então pouco importa se ele está recebendo uma
entidade ou está expressando uma de suas personalidades passadas, não é?"
- Ainda poderiam apelar alguns.
Vou ser o
mais claro possível para quem ainda não entendeu as conseqüências disto.
Em primeiro
lugar é preciso que entendamos que quanto mais consciente, maior a
possibilidade de vir a ser anímico total, principalmente se pretender expor
mais suas próprias ideias e atitudes do que as de quem está do outro lado. Precisamos
entender também que, quanto mais anímicos, MENOS ATUADOS por PROTETORES
VERDADEIROS estaremos e, por isso mesmo, MAIS VULNERÁVEIS a todos os tipos de
influências estaremos.
Se uma pessoa
costuma receber "suas próprias personalidades passadas" (ANIMISMO) em
detrimento de reais entidades espirituais, na verdade, se ele tiver mediunidade
mesmo e estando dentro de um Terreiro ou Centro Espírita, vai acabar virando um
alvo de primeira para intercessões do Baixo Astral e, ainda que de início, suas
mensagens possam vir a ser positivas para uns e outros (frutos de seu
consciente ou subconsciente), com a chegada do Baixo (por falta de proteção de
cima) a coisa vai começar a ficar esquisita. Para essas entidades anímicas que
aconteciam e que precisavam ser corrigidas é que se dava o nome de
"Caboclo ou Preto Velho SUBCONSCIENTE".
Quanto a
"ser muito difícil sabermos quando uma pessoa está anímica ou mediunizada...
fica não! Somente para os também anímicos e os que, sem preparo algum
específico, acham que não dá de saber a diferença!
Esse texto
não está direcionado a ninguém particularmente. São apenas observações minhas
ao longo do tempo e, quem quiser, tem todo o direito de discordar em partes ou
no todo.
Se queremos a
Umbanda RESPEITADA, temos antes que TORNÁ-LA RESPEITÁVEL.
SARAVÁ!
Fonte: adaptado de Denis Sant'Ana