Blog da Casa de Caridade Luz Divina - dirigente espiritual Vovó Luiza

30 de abril de 2012

Alerta sobre Animismo e Mistificação


Eis aí mais um tema que alguns pretendem fazer polêmica e, embora possamos vislumbrar sua importância, ela normalmente é deixada de lado em função de um pseudo "respeito que se deveria ter para com o animismo alheio".
Antes da abordagem gostaria de explicar, sendo bem claro para todos os que aqui chegam, que o propósito deste Blog não é o de ficar "batendo cabeça" para uma grande parte de IDEIAS SEM FUNDAMENTOS divulgadas até como "EVOLUÇÃO DA UMBANDA" que vemos serem espalhadas em livros e na própria internet. Nosso propósito é exatamente o de tentar explicar, em linguagem mais clara possível, o porquê de certos rituais, como acontecem certos fenômenos e se podem ter fundamentos ou não.
Nossa ideia é mesmo a de confrontar certos "axiomas" com a razão, para chegarmos a conclusões (ou até mesmo não), de que podem ser mesmo axiomas ou invenção ou mistificação.
Já está mais que na hora da Umbanda sair do MUNDO DOS CONTOS DE FADAS e se tornar mais RACIONAL; de deixarmos de divulgar procedimentos e teorias como "MISTÉRIOS" e os demonstrarmos, ainda que apenas pela prática, através das quais poderiam se tornar COROLÁRIOS (afirmações deduzidas de verdades demonstradas); de ficarmos aceitando tudo o que inventam como prática ritualística de Umbanda; de aceitarmos PURO ANIMISMO como MEDIUNIDADE, o que acaba por nos levar a situações até mesmo bizarras frente a pessoas que tenham um mínimo de raciocínio lógico e, principalmente aqueles que têm sede em dizer que tudo não passa de atuação do "Grande Irmão" (Guia) ou de mentes doentias.
Não raramente vemos pessoas (dirigentes e médiuns) praticar a Umbanda à luz de suas próprias verdades, mas não com o Fundamento verdadeiro da Umbanda. Mas o pior é que, quando lhes pedimos para exporem suas verdades com alguma base racional, com base nos fundamentos, acabam entrando naquela história de que "não pode ser explicado por ser eró (segredo, mistério), mas também não é como estão dizendo...” Ora, apelar para os erós (segredos), na maioria das vezes é saída pela tangente DE QUEM NÃO TEM RESPOSTA, POR NÃO TER CONHECIMENTO. E veja bem que isso não é uma crítica destrutiva. A ideia é de que seja um CONVITE AO RACIOCÍNIO, já que EM UMBANDA NÃO HÁ OVELHAS (ou pelo menos não deveria haver) e sim pessoas que pretendem (ou deveriam pretender) compreender um pouquinho mais, que seja, de todas essas práticas e ritualísticas, seus próprios objetivos a serem alcançados, ou seja, o máximo que se possa aprender para, futuramente, ANDAR COM SEUS PRÓPRIOS PÉS. O que for considerado fundamentado através do raciocínio e verificação prática, então que se pratique, enquanto o que não for... que se elimine da Umbanda.
A afirmativa de que "temos que respeitar todas as ritualísticas alheias" é correta, mas até certo ponto - o ponto em que se demonstre ter esse ou aquele ritual algum tipo de fundamento correto de nossa religião.
O que isso quer dizer é que: conhecendo-se uma determinada ritualística, têm-se TODOS OS DIREITOS DE ESTUDÁ-LA MAIS PROFUNDAMENTE E, PROVADAS SUAS VERDADES, ACEITÁ-LAS E ATÉ DELAS SE UTILIZAR. Caso contrário, demonstrar suas fragilidades (SIM, POR QUE NÃO?) e deixar para quem quiser ou puder entender, numa forma até caritativa, já que o conhecimento dessas fragilidades poderá ajudar muitos a se reciclarem em seus conceitos iniciais e, com isso ficarem MAIS CONSCIENTES DO QUE ESTÃO FAZENDO E MENOS VULNERÁVEIS.
Estou tocando nesse assunto porque algumas pessoas que dirigem os terreiros exercem práticas e "FUNDAMENTOS TEÓRICOS" baseados tão e somente em suas próprias experiências pessoais sem o devido conhecimento do que é o CORRETO e ainda dizem que "essas são as verdades". Verdades? Será que passam pelos crivos da coerência? Será que passam pelos crivos das contradições? Ou as estamos aceitando simplesmente porque quem as difundiu foi o Pai Fulano ou a Mãe Cicrana? Vamos raciocinar um pouquinho mais antes de aceitar tudo que nos cai às mãos?
Minha preocupação maior é com a IGNORÂNCIA de certos dirigentes e o excesso de “SEGREDO” com que são tratados certos assuntos por alguns, que, muito longe de virem a serem positivos, podem levar a dificuldades e quedas inconscientes, já que o apoio de práticas e fundamentos em sonhos e fantasias, mais cedo ou mais tarde vai se revelar como uma estrada sem chão. Anote isto em seu caderninho.
Pela minha prática a Umbanda é simples. É tão simples que se torna um "bicho de sete cabeças" pra quem pretende criar novos conceitos e fundamentos. E tanto é que os que assim agem acabam se contradizendo uns aos outros e contradizendo a si próprios, tal é a profusão de "novos conceitos", novas práticas e até mesmo NOVOS “ORIXÁS” que estão aparecendo por aí.
Quando iniciei meu caminho pelo Espiritismo, primeiro no Kardecismo e depois na Umbanda, havia, por parte dos dirigentes das Sessões, uma grande preocupação quanto ao ANIMISMO por entenderem eles que esse era um fenômeno através do qual o médium acabava por transmitir suas próprias ideias a despeito do que poderia estar pretendendo alguma entidade que ali estivesse, sendo que, em muitas vezes, nem estavam - na verdade as "mensagens" eram fruto do consciente ou mesmo inconsciente do PRÓPRIO MÉDIUM que, acreditando estar sendo atuado, passava aos demais suas próprias ideias e formas de pensar sobre esse ou aquele assunto.
Hoje em dia percebo, por alguns textos e por algumas incorporações, uma aceitação maior e até mesmo - por que não dizer - uma certa permissividade exagerada que, ao meu ver, em grande parte das vezes acaba fazendo com que se aprontem "médiuns" que mais são anímicos do que médiuns mesmo.
Nossa grande preocupação enquanto médiuns era, quando em atuação consciente, estar o mais relaxado possível e SEM IDEIAS PRÉ-CONCEBIDAS PARA QUALQUER ASSUNTO, já que esse fato poderia em muito atrapalhar a verdadeira mensagem que deveria ser repassada. Exemplo: a possibilidade de problemas psicológicos enraizados nos médiuns também afetarem as comunicações, bem assim como vaidades e pretensas sabedorias e conhecimentos que em muitas vezes poderiam CRIAR FALSAS MENSAGENS e, por decorrência, FALSOS ENSINAMENTOS.
O que me preocupa, nos dias de hoje, é o aumento dessa permissividade aos fenômenos anímicos em detrimento dos verdadeiramente mediúnicos, pois, podem ter certeza: são decorrências de animismo. Sempre que posso faço essa pergunta: será que os Exus são bichos para virem grunhindo, serem tortos, fazerem o mal, serem vingativos ou, ao contrário, serem NOBRES ou TODOS os NOBRES viraram Exus do outro lado?
Quando comecei Exu Sete Encruzilhadas era só isso - SETE ENCRUZILHADAS (da calunga ou da encruza). Agora já se apresentam como Exu tal da terceira porta do lado direito da calunga, Pomba Gira tal do lado esquerdo do cruzeiro, da porta esquerda da fornalha, da terceira catacumba depois da primeira curva à esquerda (isso já foi por minha conta). O que é isso? Evolução da Umbanda? Não meus irmãos. Isso é PURO ANIMISMO! Pura atuação do consciente ou inconsciente humano ou, em caso pior, MISTIFICAÇÃO do "médium" ou ação de um kiumba.
Meus caros, MUITO CUIDADO COM O ANIMISMO, mas MUITO CUIDADO MESMO! Respeitar o ANIMISMO alheio, não tentar corrigir esse defeito que muitos de nós temos, muito menos que ajudar, vai acabar mesmo é criando A UMBANDA ANÍMICA (se é que já não existe) com todas as suas consequências. Só para que tenhamos uma ideia do quanto o animismo está imperando nos dias de hoje, percebam que as Giras em que há maior participação (presença) dos médiuns (pra não falar da assistência) nos dias de hoje são: as de Crianças, as de Malandros e as de Exus. Repararam? Por que? Porque são essas as giras mais propícias a "empolgações", EXTERIORIZAÇÕES DE EGOS (ANIMISMO ou MISTIFICAÇÃO) e outros comportamentos "humanizados" e inadequados que poderão ser observados por todos os que queiram fazê-lo friamente, embora sem ideias pré-concebidas.
Por outro lado, as Giras de Caboclos e Pretos Velhos, que em minha opinião são OS VERDADEIROS REPRESENTANTES DA UMBANDA NO BRASIL, POR EXIGIREM MAIOR RESPEITO, menos brincadeiras e "gracinhas", menos fantasias (quando são entidades de Lei mesmo), menos festanças e alvoroços, comportamento mais equilibrado tanto de assistentes quanto de médiuns, em muitas vezes não alcançam a metade do público assistente e, podemos perceber que ATÉ MESMO PELO LADO DOS MÉDIUNS, não são tão procuradas.
Se falarmos então em Sessões de Estudo, é um tal de "tenho compromisso", "infelizmente não vou poder", "mais de uma Gira meu marido não vai deixar" e outras desculpas mais que nem dá pra comentar.
E desculpem-me mais uma vez certa radicalização de pensamento, pois se o faço é porque preocupa-me observar que alguns Terreiros atuais (e alguns mais antigos também), principalmente os que vivem em busca de MAIS ASSISTÊNCIA, acabam se transformando em PALCOS TEATRAIS para interpretações pseudo mediúnicas de artistas frustrados com um imenso vestuário, cenários, festas e mais festas e, se deixarem e tiverem dinheiro para tal, poses para fotos e filmagens (nada contra quando acontece às vezes mas SEM POSES DE ENTIDADES, por favor). Ou, “médiuns” que precisam mostrar que são os tais acabam fazendo TEATRO, recebendo tudo quanto é “entidade”, ao ouvir a primeira palavra do ponto já estão “incorporando” e “incorporam” de um tudo: até espirro, se alguém espirrar... “Médiuns” que gostam de chamar a atenção jogando-se no chão, fazendo mil e uma arte... e o pior são os dirigentes aceitarem isso e ainda dizerem que são bem-vindos...
O que acontece muito nos dias de hoje é que TEM MUITA GENTE BRINCANDO DE UMBANDA e isso não é nada bom - as consequências disto...
Que vai ter gente tentando justificar essas explosões de ANIMISMO ou MISTIFICAÇÕES, lá isso vai, porque, como costumam dizer, a Umbanda recebe a todos em seu seio... Agora, pra quem acha coisas como essas "muito normais", provavelmente deverá achar também normal quando as falanges de Cavalos de Ogum, Leões de Xangô, Tigres de Oxossi, Cobras de Oxum, etc. e tal, forem também mais divulgadas porque já tem gente "recebendo" isso aí, “RECEBENDO O CAVALO DE OGUM”! Pode? Vou repetir o que uma entidade, há muitos anos repetia para nós a título de aviso: "VÃO ABRINDO PORTEIRA, VÃO ABRINDO PORTEIRA, PRA VER O QUE ACONTECE!". Entenda quem puder!
Voltando ao assunto inicial e agora mais "academicamente", explicamos que MISTIFICAÇÃO é o fenômeno em que médium ou entidade incorporante (humana ou elemental) fazem parecer ao público que acontece uma coisa que realmente não acontece. Nesse aspecto, pelo lado do pseudo médium, estão incluídos aqueles que, pretendendo se mostrar com o "santo", fingem que estão incorporados repetindo trejeitos e formas de falar de entidades reais - SÃO OS IMITADORES DE ENTIDADES. Não vou me alongar nos porquês, alguns assim agem pelo fato de que seja lá qual for a desculpa, o real motivo são suas personalidades deturpadas, já que o fazem CONSCIENTEMENTE - esse é o já famoso EKÊ. Pelo lado das “entidades” que assim agem, além de terem suas personalidades deturpadas, podem ter também outras reais intenções, na grande maioria das vezes com fins obsessivos. Por que digo isso? Porque, por exemplo, se uma entidade qualquer se apresenta como Pai Manoel de Angola, se finge de Preto Velho, age como tal e não é (a não ser em alguns casos permitidos em que a entidade está sendo vigiada para que possa subir o seu degrau), pode ter certeza de que, mais cedo ou mais tarde irá demonstrar seus reais propósitos, não só em relação ao médium que lhe dá passagem como, talvez, até mesmo em relação ao grupo que venha a chefiar.
Um obsessor (ou kiumba) deste tipo, se não reconhecido rapidamente, costuma ir ganhando terreno através de "trabalhinhos bem feitos" aqui ou ali, de uma forma que, aos poucos, vá ganhando a atenção e carinho, não só do médium como de outros que o cerquem e, a tal ponto, que se amanhã (num futuro) resolver matar um boi nos dentes, todos vão achar perfeitamente normal por se tratar do "querido Pai Manoel" (que me perdoem os verdadeiros), sem perceberem que desde muito tempo atrás já estavam sendo levados, em suas práticas, aos caminhos do Baixo Astral. ANOTE ISTO TAMBÉM!
Há pouco também, tive a oportunidade de ler em um certo debate, que o Exu tal de uma certa pessoa vinha, ora como Tiriri, ora como Marabô ou qualquer coisa parecida. Onde está a lógica disto? Como é que não se percebe que, pelo menos alguma coisa está esquisita nisso aí? Ou será que só eu vejo assim? Por que um Exu de verdade tem que se apresentar ora como um, ora como outro? Animismo ou Mistificação! Pode ter certeza que não escapa de um desses dois fenômenos, ambos bastante prejudiciais a esse médium que, infelizmente acreditava ser isso "normal".
E quando vemos (com olhos da razão e não da emoção) certos "Caboclos" e "Pretos Velhos" que "carinhosamente" chegam em terra com os comportamentos mais "kiumbizados" (neologismo rápido) possíveis, com brincadeiras e piadinhas que nem Exus ou Malandros fariam? Seriam Caboclos mesmo? Ou Pretos Velhos? E ainda tem os famosos "pretos velhos" que viram exu na hora grande... rsrsrs
Quanto ao ANIMISMO, por tudo o que já escrevi antes, já se pode perceber o quanto pode ser prejudicial, tanto ao médium quanto a seus seguidores, na medida em que TODOS poderão estar recebendo informações ANÍMICAS e não MEDIÚNICAS. Em outras palavras, informações relativas ao inconsciente ou mesmo consciente do médium e não realmente DE ESPÍRITOS PROTETORES e GUIAS.
Existe uma Corrente de Pensamentos através da qual divulga-se que o animismo deve ser aceito porque: "não existe uma dicotomia (divisão) entre fenômeno anímico e fenômeno mediúnico. Na grande maioria das vezes o que ocorre é um estado intermediário com maior ou menor participação do Espírito encarnado no médium em relação ao Espírito desencarnado que por ele se expressa". Essa mesma Corrente de Pensamentos explica que, admitindo-se a pluralidade das existências (reencarnações sucessivas) o fenômeno anímico pode muito bem se manifestar quando, "em transe", o indivíduo passa a expressar seus próprios conhecimentos mais antigos (de outras encarnações), conhecimentos esses que nem imagina ter na presente encarnação e que, por isso, fica muito difícil sabermos quando uma pessoa está ANÍMICA ou MEDIUNIZADA.
Então vamos por parte e em síntese: Mediunidade MESMO existe em diversos níveis, desde o simplesmente telepático, quando o médium recebe as informações intuitivas apenas através de seu Chakra Coronário e mais raramente pelo Frontal e vai passando por vários estágios. No caso de incorporações, que é o que nos preocupa nesse momento, essa atuação NÃO COMANDA GESTOS E MOVIMENTOS DO MÉDIUM - ele recebe e interpreta o que recebeu e depois repassa.
Na medida em que o treinamento se dá e o médium aprende a se entregar mais (melhora a sintonia espiríto/médium), outros Chakras vão sendo tomados a ponto de irem sendo, inclusive e aos poucos, dominados pelas entidades. A partir daí e dependendo de muitos fatores, ele pode ir perdendo o comando das pernas, dos braços, da fala, etc. No meio disso tudo pode ir perdendo a consciência, ou por alguns lapsos de tempo ou, mesmo tendo estado consciente, ir esquecendo tudo ou quase tudo o que aconteceu antes, como acontece quando acordamos, sabemos que estávamos sonhando e, por mais que queiramos não conseguimos lembrar. Mediunidade totalmente inconsciente e em todo o tempo existe sim, mas em cerca de 1 a 2% dos casos.
Se você que está lendo raciocinar calmamente, perceberá que, na maioria das vezes, esse processo de tomada do corpo (e mente) pela entidade é lento (existem exceções) e que a PACIÊNCIA de uma grande parte de médiuns costuma ser muito curta, o que faz com que muitos deles se achem "prontinhos" com meses de treinamento (e mesmo assim não diário - alguns até uma vez por mês) ou só porque fizeram um amaci aqui, uma "obrigação" ali ... e outros até porque fizeram um cursinho aqui, outro ali ...
Percebe onde isso tudo pode parar? Percebe que médiuns que sequer incorporam verdadeiramente podem estar saindo e dando uma de "inconscientes" e acabam sendo mesmo é totalmente ANÍMICOS?
"Ah, mas se as mensagens forem positivas, então pouco importa se ele está recebendo uma entidade ou está expressando uma de suas personalidades passadas, não é?" - Ainda poderiam apelar alguns.
Vou ser o mais claro possível para quem ainda não entendeu as conseqüências disto.
Em primeiro lugar é preciso que entendamos que quanto mais consciente, maior a possibilidade de vir a ser anímico total, principalmente se pretender expor mais suas próprias ideias e atitudes do que as de quem está do outro lado. Precisamos entender também que, quanto mais anímicos, MENOS ATUADOS por PROTETORES VERDADEIROS estaremos e, por isso mesmo, MAIS VULNERÁVEIS a todos os tipos de influências estaremos.
Se uma pessoa costuma receber "suas próprias personalidades passadas" (ANIMISMO) em detrimento de reais entidades espirituais, na verdade, se ele tiver mediunidade mesmo e estando dentro de um Terreiro ou Centro Espírita, vai acabar virando um alvo de primeira para intercessões do Baixo Astral e, ainda que de início, suas mensagens possam vir a ser positivas para uns e outros (frutos de seu consciente ou subconsciente), com a chegada do Baixo (por falta de proteção de cima) a coisa vai começar a ficar esquisita. Para essas entidades anímicas que aconteciam e que precisavam ser corrigidas é que se dava o nome de "Caboclo ou Preto Velho SUBCONSCIENTE".
Quanto a "ser muito difícil sabermos quando uma pessoa está anímica ou mediunizada... fica não! Somente para os também anímicos e os que, sem preparo algum específico, acham que não dá de saber a diferença!
Esse texto não está direcionado a ninguém particularmente. São apenas observações minhas ao longo do tempo e, quem quiser, tem todo o direito de discordar em partes ou no todo.
Se queremos a Umbanda RESPEITADA, temos antes que TORNÁ-LA RESPEITÁVEL.
SARAVÁ!
Fonte: adaptado de Denis Sant'Ana