Blog da Casa de Caridade Luz Divina - dirigente espiritual Vovó Luiza

1 de agosto de 2012

Sangue na Umbanda?


O seu terreiro usa sangue para algum tipo de trabalho de Umbanda? Esperamos que não. Já tivemos oportunidade de ver trabalhos em terreiros de Umbanda onde "aprendemos" os termos: "vamos deitar um bode", "vamos rasgar um galo", etc.
Saiba que NA UMBANDA NÃO SE USA SANGUE para nenhum tipo de trabalho, nem espiritual, nem carnal, em nenhuma hipótese e sob nenhuma circunstância.
Se o terreiro onde você frequenta usa qualquer tipo de sangue para trabalhos espirituais saiba você que está errado. Uma casa onde se louva a Deus / Zambi / Olorum jamais deveria atentar contra a criação divina, seja ela qual for! ISTO É LEI!
E apesar disto, muita gente ainda anda usando e estimulando o seu uso em terreiros de Umbanda.
A Umbanda é a verdadeira ciência da magia, da manipulação energética, do conhecimento da alquimia. Os mentores espirituais que se dignam a vir aos trabalhos espirituais nos terreiros de Umbanda são, na verdade, alquimistas por excelência, ou seja, têm o conhecimento e a capacidade de transformar diversos elementos disponíveis em elementos necessários ao trabalho em questão. Para tanto, não se faz necessário o uso do sangue e nem qualquer sacrifício de um ser vivo para qualquer tipo de trabalho.
Um grande Pai no Santo nos disse (com muita propriedade): "Quem sabe manipular energia não precisa de sangue. Valem-se do sangue em trabalhos somente as pessoas e/ou entidades que não conhecem nada de manipulação energética ou de alquimia e, infelizmente, na sua grande maioria, não sabem o que estão fazendo. Note, caro amigo, que até um copo de água, quando bem trabalhado e energizado, terá o mesmo efeito que a mesma medida de sangue."
O que temos acompanhado "por aí" é que muitos praticantes da Umbanda têm misturado muitas coisas desta religião com o Candomblé, praticando então o que chamamos de umbandomblé, o que é uma verdadeira aberração. O Candomblé, assim como a Umbanda, são religiões criadas pelo Astral, pela ordem divina. E por serem da ordem divina cada qual tem seus próprios fundamentos e rituais. Esta “umbandomblé” é algo criado pelos homens de pouca capacidade de aprendizagem e desenvolvimento e nada tem a ver com o divino.
Se na Umbanda não se usa sangue, não há porque executar trabalhos baseando-se no uso do sangue. Desta forma, estas entidades que aceitam o sangue para seus trabalhos não deveriam estar trabalhando na linha de Umbanda. Vale aqui um alerta para os médiuns que têm usado sangue em seus trabalhos de Umbanda: certamente quem está errado neste caso é o médium e não a entidade. Forçando uma entidade a usar sangue em seus trabalhos estará forçando esta entidade à sua regressão.
Infelizmente, é normal ver que alguns médiuns, mostrando total incapacidade e falta de conhecimento, tomam para si a “pseudo capacidade” e, principalmente, gostam de mostrar que podem mais do que realmente podem e conhecem mais do que realmente conhecem.
Sobre esta questão, olha o que Maria Padilha disse, ela que não tem "papas na língua" foi logo alertando:
"Filhos, quem precisa de sangue ou é vampiro ou é sanguessuga, então que tipo de espíritos vocês pretendem alimentar com sangue? Que tipo de espíritos exige sangue? Coisa boa não há de ser. Espíritos realmente evoluídos não atentam contra a vida, a criação divina. Estes espíritos que estimulam o uso de sangue em trabalhos espirituais são, na verdade, espíritos vampirescos que induzem as pessoas a cometerem este absurdo de maneira muito inteligente. Considerem ainda que não podemos atentar contra a vida do que quer que seja para tentar ajudar o próximo. Atentar contra a vida é atentar contra as leis divinas. Como poderia o Pai permitir que uma vida fosse tirada pelas nossas mãos para que outra fosse salva? Como poderia o Pai permitir que se lhe fosse destruída a vida que Ele construiu? Não estaríamos infringindo a própria lei de Deus? Quem somos nós para fazermos este tipo de justiça? Se prezamos pela vida e pela natureza, como manda a Lei de Umbanda, por que tentamos sempre destruí-la em benefício de terceiros, mesmo que seja o próximo? Não se deixem levar pelo conhecimento daqueles que o escondem, pois mironga de congá é a cortina que esconde o vazio".
Vale aqui o ditado: "Quem não pode com mandinga não carrega patuá”, ou seja, quem não sabe quebrar demanda não adianta ter congá!