O seu
terreiro usa sangue para algum tipo de trabalho de Umbanda? Esperamos que não. Já
tivemos oportunidade de ver trabalhos em terreiros de Umbanda onde
"aprendemos" os termos: "vamos deitar um bode", "vamos
rasgar um galo", etc.
Saiba que NA
UMBANDA NÃO SE USA SANGUE para nenhum tipo de trabalho, nem espiritual, nem
carnal, em nenhuma hipótese e sob nenhuma circunstância.
Se o terreiro
onde você frequenta usa qualquer tipo de sangue para trabalhos espirituais
saiba você que está errado. Uma casa onde se louva a Deus / Zambi / Olorum
jamais deveria atentar contra a criação divina, seja ela qual for! ISTO É LEI!
E apesar disto,
muita gente ainda anda usando e estimulando o seu uso em terreiros de Umbanda.
A Umbanda é a
verdadeira ciência da magia, da manipulação energética, do conhecimento da
alquimia. Os mentores espirituais que se dignam a vir aos trabalhos espirituais
nos terreiros de Umbanda são, na verdade, alquimistas por excelência, ou seja,
têm o conhecimento e a capacidade de transformar diversos elementos disponíveis
em elementos necessários ao trabalho em questão. Para tanto, não se faz
necessário o uso do sangue e nem qualquer sacrifício de um ser vivo para
qualquer tipo de trabalho.
Um grande Pai
no Santo nos disse (com muita propriedade): "Quem sabe manipular energia
não precisa de sangue. Valem-se do sangue em trabalhos somente as pessoas e/ou
entidades que não conhecem nada de manipulação energética ou de alquimia e,
infelizmente, na sua grande maioria, não sabem o que estão fazendo. Note, caro
amigo, que até um copo de água, quando bem trabalhado e energizado, terá o
mesmo efeito que a mesma medida de sangue."
O que temos
acompanhado "por aí" é que muitos praticantes da Umbanda têm
misturado muitas coisas desta religião com o Candomblé, praticando então o que
chamamos de umbandomblé, o que é uma verdadeira aberração. O Candomblé,
assim como a Umbanda, são religiões criadas pelo Astral, pela ordem divina. E
por serem da ordem divina cada qual tem seus próprios fundamentos e rituais. Esta
“umbandomblé” é algo criado pelos homens de pouca capacidade de aprendizagem e
desenvolvimento e nada tem a ver com o divino.
Se na Umbanda
não se usa sangue, não há porque executar trabalhos baseando-se no uso do
sangue. Desta forma, estas entidades que aceitam o sangue para seus trabalhos
não deveriam estar trabalhando na linha de Umbanda. Vale aqui um alerta para os
médiuns que têm usado sangue em seus trabalhos de Umbanda: certamente quem está
errado neste caso é o médium e não a entidade. Forçando uma entidade a usar
sangue em seus trabalhos estará forçando esta entidade à sua regressão.
Infelizmente,
é normal ver que alguns médiuns, mostrando total incapacidade e falta de
conhecimento, tomam para si a “pseudo capacidade” e, principalmente, gostam de
mostrar que podem mais do que realmente podem e conhecem mais do que realmente
conhecem.
Sobre esta
questão, olha o que Maria Padilha disse, ela que não tem "papas na
língua" foi logo alertando:
"Filhos,
quem precisa de sangue ou é vampiro ou é sanguessuga, então que tipo de
espíritos vocês pretendem alimentar com sangue? Que tipo de espíritos exige
sangue? Coisa boa não há de ser. Espíritos realmente evoluídos não atentam
contra a vida, a criação divina. Estes espíritos que estimulam o uso de sangue
em trabalhos espirituais são, na verdade, espíritos vampirescos que induzem as
pessoas a cometerem este absurdo de maneira muito inteligente. Considerem ainda
que não podemos atentar contra a vida do que quer que seja para tentar ajudar o
próximo. Atentar contra a vida é atentar contra as leis divinas. Como poderia o
Pai permitir que uma vida fosse tirada pelas nossas mãos para que outra fosse
salva? Como poderia o Pai permitir que se lhe fosse destruída a vida que Ele
construiu? Não estaríamos infringindo a própria lei de Deus? Quem somos nós
para fazermos este tipo de justiça? Se prezamos pela vida e pela natureza, como
manda a Lei de Umbanda, por que tentamos sempre destruí-la em benefício de
terceiros, mesmo que seja o próximo? Não se deixem levar pelo conhecimento
daqueles que o escondem, pois mironga de congá é a cortina que
esconde o vazio".
Vale aqui o
ditado: "Quem não pode com
mandinga não carrega patuá”, ou seja, quem não sabe quebrar demanda não adianta
ter congá!