Blog da Casa de Caridade Luz Divina - dirigente espiritual Vovó Luiza

19 de maio de 2012

Preciso descarregar e recompor minha energia

Então vai tomar banho de mar…
O banho de mar é muitas vezes mais potente que o banho de sal grosso. Isso porque a água do mar possui elementos que o banho de sal grosso não possui (vitalizantes); além disso, temos o sol, que derrama suas energias depois que a pessoa se banha na praia.
O mar é conhecido pelos irmãos da Umbanda como “Kalunga Grande”, que significa grande cemitério, que descarrega e absorve as energias negativas que estão impregnadas na aura dos seus frequentadores.
Diferente do banho de sal grosso, que descarrega energias positivas e negativas, o banho de mar limpa nossa aura e a imanta de energias positivas. É um santo remédio.
O mar é regido por um Orixá, que se chama Iemanjá e que é representado pela figura de Nossa Senhora de braços abertos. Essa figura representa a natureza passiva dessa “energia”, que recebe a todos de braços abertos, absorvendo com todo amor e carinho as energias negativas e doando, através do seu coração iluminado de luz, as poderosas energias que vem do alto.
Sim, ali existe vida em diversos planos. Desde dos pequenos elementais até os Devas. Os primeiros são os trabalhadores responsáveis por manter “viva” a vida marinha e os segundos são anjos que transformam as potentes energias que vêm do alto para benefício dos vegetais, animais e dos homens.
Podemos encontrar referência às poderosas energias do Mar no livro “Entre o Céu e a Terra”, de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito André Luiz, no capítulo 5 – Valiosos Apontamentos:
“- O oceano é miraculoso reservatório de forças – elucidou Clarêncio, de maneira expressiva -; até aqui, muitos companheiros de nosso plano trazem os irmãos doentes, ainda ligados ao corpo da Terra, de modo a receberem refazimento e repouso”.
No livro “Faz parte do Meu Show”, de Robson Pinheiro, encontramos várias referências do benefício que os recém-desencarnados recebem ao se aproximar das praias.
No livro “Voltei”, também escrito por Francisco Cândido Xavier, a equipe responsável pelo trabalho de ajuda aos recém-desencarnados faz os primeiros atendimentos na praia.
Antes de entrar no mar peça licença (mentalmente) à Iemanjá, e ao banhar-se nas águas, mentalize as impurezas, as coisas ruins sendo lavadas - e levadas - pela água salgada.
Axé!
Fonte: adaptado de Caboclo Ubirajara